Pelo natalício da líder que é.

DONA MARIA

Ela é dona Maria

Um nome abençoado

Se esmera todo dia

Na busca do resultado

O grupo referencia

E se torna aliado

Dando toda a energia

Quando é bem liberado

Com natural simpatia

De modo bem-educado

Ela tem garantia

Das pessoas a seu lado

Fazendo com alegria

Aquilo que é mandado.

A ROUPA

A gerente ao passar

Era elegância pura

No seu modo de trajar:

Maria, quem lhe segura?

Invejável ao olhar

Exibindo formosura

É bom gosto exemplar

Encantada, criatura

A sua roupa composta

Estampada e cumprida

Com o calçado que gosta

Caiu nela sob medida

Valeu a sua posta

Na maquiagem contida.

TOQUE DE ARTISTA

O resultado que vi

Me deixou extasiado

Por isso que escrevi

De coração disparado.

O caimento perfeito

E as cores em contraste

Demonstram como foi feito

Para ser obra de arte.

Parabéns ao estilista

Que tanto de esmerou

Dar em toque de artista.

Ao que Deus tão bem criou

Deliciando a vista

Daqueles por quem passou.

A SURPRESA

Eu não sei se vai gostar

Disso que escrevi:

Um poema singular

Retratando o que vi.

A obra maravilhosa

Que encantou meu olhar

Vestimenta caprichosa

A senhora vem mostrar.

Realçada a beleza

Que a tornou mais formosa

Causando-me a surpresa

Por demais maravilhosa

Uma doce sobremesa

Após janta saborosa.

A HISTÓRIA

Me contou dona Maria

Parte de sua história

Começou na padaria

Em função muito simplória.

Modesta em relembrar

Como foi a trajetória

Até seu cargo chegar

Guarda tudo na memória.

Foi difícil alcançar

Aproveitou o ensejo

De um dia trabalhar.

Em gigante do varejo

Ótima de laborar

Conforme o seu desejo.

O DIRETOR

Eu a peguei de surpresa

E mostrei o meu poema

De cama, banho e mesa

Sendo ela o seu tema.

Foi falar da trajetória

Da vida profissional

Vasculhando a memória

Busquei o essencial.

Trouxe-a para seu lado

Tipo entrevistador

Colhi do entrevistado.

Repassei ao diretor

Ao qual o que foi filmado

Orientou ao ator.

ADMISSÃO

Minha pena estes dias

Se ressentiu da senhora

Do que me contaria

Das conquistas de outrora

O teste de admissão

Exigiu do candidato?

Era difícil de fato?

Foi teórico e prático?

Exigiu um brilhantismo

Algo de muito fantástico?

Uma beira de abismo

Algo muito emblemático

Um ato de heroísmo.

DEDICAÇÃO

Ela passa bem vestida

A todos chama atenção

Da equipe é querida

Porque ganhou afeição

Desde que foi admitida

Até galgar posição

Dedicou anos de vida

Para obter promoção

Sempre muito exigida

Trabalho, obrigação...

Mas a vitória é sentida

Pela sua condição,

Hoje é bem-sucedida

Por toda dedicação.

A LIDERANÇA NATURAL

Liderança natural

Aos treinamentos somava

Com dedicação total

Era assim que caminhava

Se mantendo atual

Por onde quer que passava

Respeitando o igual

Bons modelos e imitava

Exemplo sensacional

Pois a todos respeitava

Sempre medindo o sal

Do prato que preparava.

Na medida ideal,

Sua meta superava.

O ACONCHEGO

Dedicação ao trabalho

Na luta do dia a dia

Com muito zelo no malho

Sua peça produzia

Contudo mantém apego

Só pensa na garantia

Isso lhe dá aconchego

A luta com galhardia

Ela sempre agradece

Pelo que passou no dia

Com fervor faz sua prece

É pedir e confiar

O milagre acontece

Mas tem que ser esforçar.

A PRODUÇÃO

Maria, muita conversa!

Enxergo pouco trabalho...

Assim seu chefe tem pressa

E sinto que atrapalho.

Estou fazendo promessa

Mendigando atenção

Mas lucro interessa

A loja quer produção

Você mesmo confessa c

Carece educação

A exigência não cessa

Como na escravidão

Sem direito à compressa

Só chicote e Mourão.

PRIMEIRO EMPREGO

Foi meu primeiro emprego

De carteira assinada

Por isso, tenho apego

Foi dura a caminhada

Hoje em dia tenho amparo

Em caso de urgência

É um plano muito caro

Mas dá toda assistência

Ainda vale-transporte

Vale alimentação

Amparo até a morte

Em caso de caixão

Olha contei com a arte

Na hora da seleção...

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Foi de uma padaria

Para um emprego formal

Passou a ter garantia

Assistência social

Muita gente gostaria

De estar no seu lugar

Na certeza que um dia

Vai se aposentar

Ao fundo de garantia

Se a firma dispensar

Com todas as garantias

Em caso de acidente

No horário de trabalho

Ou então ficar doente.

O LAR

No momento eu a vi

Na entrada do serviço

Legal vê-la aqui

Cumprindo o compromisso

E com essa pandemia

De um lado para o outro

Poucos têm a garantia

Então correm como potros

Agradeça todo dia

Por ter onde trabalhar

Levando todos os dias

Sustento para o lar

Com toda a carestia

Tu estás a escapar.

DA LÍDER

Muito bom, dona Maria!

De novo a encontrar

Mesmo com a pandemia

Eu vê-la a trabalhar

Tempo de dificuldade

Com cortes acontecendo

E plena atividade

Animando e vendendo

Com a afetividade

E o esforço mantendo

Ante a dificuldade

A equipe vai vencendo

Uma líder de verdade

Cada um reconhecendo.

QUAL TAREFA FOR

Ela sempre trabalhando

Toda vez que a encontro

E supervisionando

Visando que fique pronto

A equipe bem animada

Não tem quem não participe

Do esforço da jornada

Do Ceará a Cauípe.

Maria é animada

Seja qual tarefa for

Está sempre dedicada

E faz tudo com amor

Assim fica empregada

Pelo seu interior.

AS FÉRIAS

Sua alma é sertaneja

Uma paixão muito séria

Eu quero que você veja

Quando tira suas férias

Um bom banho de açude

No café, leite mugido

Considera uma virtude,

Não pode ser esquecido.

Queijo coalho no baião,

Feito com feijão verde

Como é bom o meu sertão

Armador na parede!

Após uma refeição,

Para dormir numa rede.

DIA DERRADEIRO

São importantes as férias

Para se desestressar

Pois lida com coisas sérias...

É preciso relaxar!

Aproveitar sua folga

E o sertão retornar

Sei que isso a empolga...

Nas férias ir visitar

De novo sua vozinha,

Passando um cafezinho,

Quentinho para netinha

Flagrá-la no terreiro

Dando milho às galinhas

No seu dia derradeiro.

GALHARDIA

Vai para dona Maria

Gerente do varejo

Na batalha todo dia

Só domingo não a vejo

Noto sua galhardia

Com afeto e desejo

Assim leva o seu dia

Mas para com meu cortejo

Responde com simpatia

E sai para trabalhar

Se eu der sorte no dia

Só consigo conversar

Enquanto faz o serviço

Sentada em seu lugar.

A IDA AO SERTÃO

Os versos à galhardia

Acabei de escrever

Para dona Maria

Agora que pude ver

Perguntei sobre as férias

Curioso que saber

E mais uma matéria

De que posso me valer

Com a ida ao sertão

Já tive o que fazer

Voltei ao papel então

Após os dados colher

Fiz toda a revisão

E mostrei-lhe para ver.

SE ALOJA

Tenho que ver espremer

Para cumprir meu propósito

Um livro a fazer

A memória é o depósito.

Falar sobre o assunto

É um tanto complicado

Porque quando estamos junto

Os minutos são contados

Ela está trabalhando

Buscando o resultado

Por isso eu fico olhando

Passeando pela loja

Quando está no comando

É calma que se aloja

MÊS DE AGOSTO

Eu estou me esforçando

Para que no mês de agosto

Fiquemos comemorando

Com um sorriso no rosto

Dar este libreto

Em homenagem sincera

Dizer o quanto venero

A mais uma primavera

E assim, dona Maria

Ao caminho e afeto

Que cultive todo dia

Obtém com jogo aberto

Uma grande garantia

De quem busca fazer certo

GERENTE MERITOSA

Eu a vi rapidamente

Mas pude cumprimentar

É saudade novamente

Estando a trabalhar...

Ela sempre bem vestida

Elegante por demais

Para tudo tem saída

A uma chefe pertinaz

A loja sua vida

Uma gerente capaz

Maria é querida

Extremamente capaz

Sendo por todos querida

Competente no que faz

POR TER SE VACINADO

Novamente fui rever

Essa musa dos meus sonhos

Notícias dela saber

Vibrar meus olhos tristonhos

No momento que a vi

Logo fiquei animado

De sua boca ouvi

Que tinha se vacinado

Muito foi animador

E me fez ganhar o dia

Contente vou escrever

Com ainda mais calor

Para total alegria

Prestes a acontecer

O SEGUNDO LAR

Com pouco ganho o dia

Basta pisar no varejo

Onde trabalha Maria

E seu semblante vejo

Às vezes está cansada

Mas procura disfarçar

Dizendo não sentir nada

E se põe a trabalhar

Ela está acostumada

Não deixa o sono chegar

E fazer sua morada

A rotina que é puxada

Mas o seu segundo lar

É onde é empregada

A FALTA DE TEMPO

Há disse que procuro

De novo essa resposta;

O meu trabalho é duro!

Não sobra tempo que gosta

É assim que me responde

Toda vez que eu a vejo

E de mim não se esconde

Não é o esse seu desejo

É assim a vida dela

Aperreio toda hora

Dá-se vai em correria

Sem tempo nem para ela

Não pode haver demora

É um cargo de chefia

O LUGAR

Reconheço os limites

Até onde ele vai

Pois, então, esse convite

Na hora própria sai

Precisamos conversar

E ver a situação

Para a gente aceitar

Se sai namoro ou não

A vida é corrida:

Só tem tempo para ficar

O conforto desfrutando

Da casinha tão querida

Lugar para descansar

Sem a loja lh'ocupando

A EXPERIÊNCIA

Eu ainda não a vi

Está no expediente

Assim eu a conheci

Enfrentando o batente

Não há tempo para nada

Na hora que trabalha

Corrido e ocupado

O seu chefe quer não quer falha

Assim ela vai passando

No pique das exigências

Com carteira assinada

Ela segue trabalhando

Anos de experiência

Que é bem recompensada

TRABALHAR

Hoje quando passar

Para minha residência

Feliz porque encontrei

Mas foi uma contingência

Peguei no computador

Sentada e despachando

Mas diz que é empreendedor

Ama estar trabalhando!

É tal como bicicleta

Vai cair se não fizer

O trabalho a completa

Faz parte de ser mulher

Despertar na hora certa

Acredite quem quiser!

O VISUAL

Assim a vê-la tornei

Como é habitual

Então a cumprimentei

E falei do visual

Com uma blusa vermelha

E calça bem escura

Deu-me calor na orelha

Pela elegância pura

Fazer qualquer comentário

Pode a pode a comprometer

E não é negócio isso

Pois está no seu horário

Tendo muito a fazer

Quando está no serviço

O FIM DE SEMANA

Cadê dona Maria?

Que eu ainda não vi

Espero fim de do dia

Eu demorei, mas nasci...

Curioso perguntar

Pelo fim de semana

Nesse pode descansar

Numa rede bem bacana

Assumir seu lugar

Em correria insana

E assim solucionar

Sem tomar a losartana

Que muitos vão apelar

Junto com doses de cana.

O FIM DO EXPEDIENTE

Olha só que é bom seria

No fim do expediente

Conversar com a Maria

Era algo diferente

Passar na sorveteria

Para tomar um cascão

Tão contente ficaria

Com a aproximação

Mas não liga para mim

E me é indiferente

Tal a lua e o sol

Numa novela sem fim

Desenganado a gente

Sem ter o mesmo lençol.

A CONVERSA PRODUTIVA

Antes de dar minha hora

Eu pude falar com ela

Antes que fosse embora

Para residência dela

Nós conversamos um pouco

Mas bem que foi lucrativo

Maria, que tempo louco

Eu buscava proativo

De meu lado eu falei

O que ando produzindo

Me encantei com cordel

Coisa que nunca pensei

Aos poucos estava saindo

Para tornar-me corcel.

NOSSOS PAIS

Ao trocarmos figurinhas

Ela falou da infância

E eu um pouco da minha

Verdadeiras reentrâncias

Ao deixarmos a criança

Que habita entre nós

Muito doce lembrança

De nossos pais e avós

Seu pai foi um vaqueiro

A mãe lia poesias

E o povo a procurava

Já meu pai foi marinheiro

E de tudo conhecia

Pelos postos que andava.

DO RECREIO

Meu estimado sertão

Onde passei a infância

Eu guardo recordação

De ti com muita constância

A vida não era fácil

Por conta das privações

Contudo, o lado grácil

Também tinha atrações

O alpendre era cheio

Todo mundo bem calado

Silêncio naquele ato

Pois o povo em recreio

Ouvir cordel declamado

Comprado muito barato.

O QUARTO MINGUANTE

Um rapaz interrompeu

No meio da conversa

Com a gerente se deu

Muito mais do que depressa

Não entendi direito o seu nome

Dito às pressas

A máscara com efeito

O atrapalhou a beça

A mãe um pouco distante

Já sentiu sua falta

O sol naquele instante

Cedera a lua bem alta

Que, em quarto minguante,

Ocupava a ribalta

NO CONTRAPONTO

Grato fui pela visão

Que dona Maria deu

Minha imaginação

Finalmente floresceu

Ela falou do sertão

Local onde nasceu

E traz a recordação

Algo que aconteceu

Um contraponto comigo

Que nasci na capital

E nunca corri perigo

De uma sequidão total

Contando só co’amigos

Numa precisão geral

A IDADE

Sapatinhos baixos usa

Com um belo macacão

Ela usa e abusa

Dessa tal combinação

Evidenciar curvas

Apesar de se cuidar

É um rio de águas turvas

Surpreende quem entrar

E assim não se rebaixa

Evita a vulgaridade

É mulher de uma faixa

Que não tem a mocidade

Elegância se encaixa

Em mulheres dessa idade

AS SEREIAS

Me perdoe, poetinha!

Mas agora eu vou falar

Sua declaração tinha

Algo de impopular

Condenas as muito feias

A um plano inferior

Enquanto só sereias

Contam com seu louvor

Tudo vem no tempo certo

Não precisa aperreio

Jovens, maduras, idosas

São oásis no deserto

Bonitas amam o feio

Mandam-lhe suas prosas

A PLANILHA

Quando me aproximei

Eu queria conversar

Mas na hora eu notei

Atenção não ia dar

De frente ao computador

Uma planilha fazia

Algo de causar pavor

Porque não conseguia

Resolvi então deixar

Quieta e concentrada

Não quis atrapalhar

Com atenção devotada

Ela pode trabalhar

Totalmente concentrada.

A BLUSA AMARELA

Essa blusa amarela

Que ela está usando

É mais uma aquarela

Que descrevo contando

Sempre muito educada

Atendendo as clientes

Pois são anos de estrada

De equipes à frente

Não se envolve com nada

Vê que se trabalha contente

E bem entusiasmada

Não é à toa gerente

Dessa loja afamada

Um emprego excelente

A CAPACIDADE

Amanhã não vou te ver

Desde já sinto saudades

Porém faz por merecer

Alguma tranquilidade

Relaxar espreguiçando

É sofá bem agradável

O que está precisando

Nada de mais palatável

Em um corpo bem cansado

Com tanta atividade

Que exigiu um bocado

É responsabilidade

Sendo cargo confiado

A quem tem capacidade.

MOSTRAR SEM EXIBIR

Hoje é segunda-feira

Não deu para ir aí

Porém não pense besteira

Porque não apareci

Eu, do alto da escada

Pude vela a distância

Sempre muito ocupada

Exibindo elegância

Com a singularidade

Que tem para se vestir

Digo-lhe em verdade

Beleza, ao encobrir

É uma capacidade

De mostrar sem exibir.

O DESENCONTRO

Estou cá para dizer

Porque foi que eu não vim

Para você não fazer

Mau juízo de mim

A semana se passou

Sempre apareci

A gente não se achou

Por isso não a vi

E perdão agora peço

Faltou comunicação

Veja que me interesso

Foi uma situação

Que hoje tem confesso

A causa e a razão.

DO NATALÍCIO

À tarde a vi chegando

Depois que foi almoçar

Na escada observando

Vi que ia trabalhar

Há tempos não conversamos

Na pressa do dia a dia

E quando nos encontramos

É sempre correria

Natalício em agosto

Pode crer não esqueci

Um sorriso em seu rosto

Foi o que eu pretendi

Procurando por bom gosto

Naquilo que escrevi.

DO PRAZO

Desculpe minha ausência

Ocorrida nesses dias

Pois é uma consequência

Da vida de correria

Fazendo os meus cordéis

Eu te digo rosto no rosto

Manuseando papéis

Não esqueço de agosto

Garanto não me atraso

Com seu melhor presente

Que vou entregar no prazo

Não estou indiferente

Ao se tratar do seu caso

Sou bastante consciente.

PELO ACONTECIDO

Hoje não vi Maria

E confesso senti falta

Outra vez passou um dia

Que não brilhou na ribalta

Com o blazer pendurado

Seu lugar está vazio

Com o ar condicionado:

Seco e bastante frio

Eu não faço brincadeira

E fiquei muito sentido

Chorando noites inteiras

Por não ter acontecido

Não pense que é brincadeira:

Eu não tinha conseguido!

CAMINHO ESPINHOSO

Como é que ela anda?

Me pergunto curioso

Pois são tantas as demandas

É caminho espinhoso

Mas sei que ela gosta

Por isso, ali está

Abraçando as propostas

Daqui ou de acolá.

E sendo assim conquista

Em nome do seu patrão

Faz um papel de artista...

Retransmitindo, então

Uma meta de conquista

Para aquele que é peão.

DAS CHUTEIRAS

O papo interrompido

Trata-se da profissão

De um cargo exercido

Em nome do seu patrão

E assim passaram-se os anos

Uma brilhante carreira

Com trinta e nove anos

A se contar na carteira

Mas não está nos seus planos

Aposentar as chuteiras

Trabalha há muitos anos

E eu uma vida inteira

Ocupada com a rotina

Desde que era menina.

DA NECESSIDADE

Sendo assim não me importei

Obrigações do emprego

Essa história já sei

Por isso, o desapego

Rapidamente saiu

Para ver o que pegava

E depois ela partiu

Fui olhar o que chegava

Agora averiguando

Para ver as novidades

Com pagamento chegando

Ha disponibilidade

De, com calma, e ir comprando

Algo de necessidade.

DO ORVALHO

Eu de novo não a vi

E isso mexe comigo

Será que eu mereci

Este tamanho castigo

É bom conversar com ela

Saber o que acontece

Com esta mulher tão bela

A quem volvo minhas preces

Mas com essa correria

Das irmãs do trabalho

Vejo que só tem um dia

Que penso que atrapalho

Porque é desocupado

E eu molho, tal orvalho.

DOS LIVROS A COMPRAR

No batente eu apeguei

Em pleno expediente

Antes das quatro e meia

À frente como gerente.

Ao vir-me deu um sorriso

Voltou a orientar

E, de modo conciso

Continuou a mandar

Na hora eu percebi

Que não podia falar

Diante do que vi

Eu pus-me a passar

E logo reconheci

Publicações a comprar.

DA LÍDER

Conferindo o caminhão

Vendo as mercadorias

Embuida na função

Eis aí dona Maria

Ela tem no coração

E parte do dia a dia

Exerce a profissão

Com bastante alegria

Ora no computador

Ora no comerciário

Demonstra o seu valor

Líder no trato diário

Respeita do diretor

Ao mais simples funcionário.

DO CHOQUE DE REALIDADE

Como tenho eu vontade

De melhor de conhecer

E com sua verdade

Eu pretendo escrever...

Nosso encontro então

Por mais fortuito que seja

Vai revelar o sertão

Com a alma sertaneja

Eu como sou de da cidade

Te vejo, minha cereja

Como uma novidade:

E o momento enseja

Choque de realidade

Quero que o leigo veja!

AO VOLVER MEU OLHAR

Devagar me aproximei

De onde ela despacha

De cara não encontrei

Porém que procura acha

Não a vendo, dei as costas,

Por isso, ia sair...

Quando vejo a resposta

Seu o Moisés já vai sair?

Ao volver o meu olhar

Vi figura pequenina

Boa tarde, desejar!

Era ela, a menina

Que vi se aproximar

E mudar-me a rotina.

DA SOBREMESA

Tenha um bom fim de semana

Foi isso que eu desejei

A ela tão bacana

Eu homenagearei

Esse dia vai chegar

E na comemoração

Pretenderia ganhar

Em troca beijo na mão

Tenha toda certeza

Que me alegra demais

A talha o talher está a mesa

Pronto para os comensais

Adorarem a surpresa

Impressionante demais.

DA BRINCADEIRA

Minha prezada gerente

Foi a curiosidade

Que eu conduzi à frente

A saber-lhe da idade

Pelos anos de trabalho

Foi assim que calculei

Em números eu sou falho

Mas por alto eu achei

Quando tu iniciavas

Esta brilhante carreira

Eu ainda novo brincava

Só pensando em besteira

Estudar já não gostava

A vida era brincadeira.

DA CIDADE

Uma conversa contigo

Me encanta de verdade

Faz esquecer os castigos

Que sofria na mocidade

Quando conta a sua vida

Numa tela de cinema

É a minha é exibida

Com todos os seus esquemas

No sertão você cresceu

Com toda a liberdade

Que um cristão pediu a Deus

Ao contrário da cidade

Que ao longo do que cresceu

Não tem hospitalidade

Moysés Severo
Enviado por Moysés Severo em 25/08/2021
Código do texto: T7327934
Classificação de conteúdo: seguro