O Caboclo Ventania e a limpeza astral
Já comprei o vinho tinto
Vou preparar uma canjica
Pra curar a dor que sinto
E o meu peito prejudica
Meu corpo todo eu pinto
O espírito em alerta fica.
Fazer este apelo discreto
Ao Caboclo Raio de Vento
Meu curandeiro secreto
Pedir-lhe aconselhamento
E pra neste caso concreto
Conceder-me livramento.
Um Quartzo Verde ofereço
Com seis rosas amarelas
E pagarei qual for o preço.
Farei das penas mais belas
Com couro o seu adereço
E canto-lhe preces singelas
Peço-vos, Ó Espírito de luz!
Para curar o meu coração.
Venha aliviar minha cruz,
Livrar-me dessa obsessão
Que ao abismo me conduz
E restituir a minha razão.
Ó Grande Xamã Ventania!
Que por amor fez disputa
Costume que na tribo havia
E ao ser derrotado na luta
Se impôs uma cruel tirania
A mais reprovável conduta
Escolheu ser desencarnado
À viver sem o seu amor
E por isso foi condenado
A ser “espírito em clamor”
Diante do umbral exilado
Como um reles desertor...
Por ter escolhido a morte
Para não ter que suportar
A perda da sua consorte
Ele foi condenado a vagar
Até cumprir toda sua sorte
E encontrar com Balthazar
São Jorge, o Guia Celestial,
Ajudou-lhe nesta evolução
Conduzindo-o pelo umbral
Fazendo a sua ascensão
Para num plano espiritual
Se tornar “O Grande irmão”.
Da casa “Macaia sagrada”.
Nas matas é o seu terreiro.
Retirando a seiva apurada
Das folhas do Espinheiro
Faz a porção abençoada
De Oxóssi,“O Curandeiro”.
Ó Essência de caçador!
Com grande fé e bravura
Atendei este meu clamor
Venha trazer-me a cura
Arranca de mim essa dor
Me salva desta loucura.
Restaure o meu eu astral
E afastai-me da fantasia
Proteja o meu ser carnal
E dai-me a sua sabedoria
Pra me afastar deste mal
Que afeta minha poesia.
Adriribeiro/@adri.poesias
Já comprei o vinho tinto
Vou preparar uma canjica
Pra curar a dor que sinto
E o meu peito prejudica
Meu corpo todo eu pinto
O espírito em alerta fica.
Fazer este apelo discreto
Ao Caboclo Raio de Vento
Meu curandeiro secreto
Pedir-lhe aconselhamento
E pra neste caso concreto
Conceder-me livramento.
Um Quartzo Verde ofereço
Com seis rosas amarelas
E pagarei qual for o preço.
Farei das penas mais belas
Com couro o seu adereço
E canto-lhe preces singelas
Peço-vos, Ó Espírito de luz!
Para curar o meu coração.
Venha aliviar minha cruz,
Livrar-me dessa obsessão
Que ao abismo me conduz
E restituir a minha razão.
Ó Grande Xamã Ventania!
Que por amor fez disputa
Costume que na tribo havia
E ao ser derrotado na luta
Se impôs uma cruel tirania
A mais reprovável conduta
Escolheu ser desencarnado
À viver sem o seu amor
E por isso foi condenado
A ser “espírito em clamor”
Diante do umbral exilado
Como um reles desertor...
Por ter escolhido a morte
Para não ter que suportar
A perda da sua consorte
Ele foi condenado a vagar
Até cumprir toda sua sorte
E encontrar com Balthazar
São Jorge, o Guia Celestial,
Ajudou-lhe nesta evolução
Conduzindo-o pelo umbral
Fazendo a sua ascensão
Para num plano espiritual
Se tornar “O Grande irmão”.
Da casa “Macaia sagrada”.
Nas matas é o seu terreiro.
Retirando a seiva apurada
Das folhas do Espinheiro
Faz a porção abençoada
De Oxóssi,“O Curandeiro”.
Ó Essência de caçador!
Com grande fé e bravura
Atendei este meu clamor
Venha trazer-me a cura
Arranca de mim essa dor
Me salva desta loucura.
Restaure o meu eu astral
E afastai-me da fantasia
Proteja o meu ser carnal
E dai-me a sua sabedoria
Pra me afastar deste mal
Que afeta minha poesia.
Adriribeiro/@adri.poesias