Carta de um (bolso) minion arrependido!
Ao senhor meu presidente
Quero aqui me relatar
Tudo que vou lhe mostrar
Leia tudo, atentamente.
Pois sem briga e palavrão
Sobra a indignação
De um povo, nossa gente...
Tudo estava caminhando
De um jeito meio ameno
Mas achei um pouco estranho
O que estava acontecendo
A cada dia um novo fato
Cada fato uma demissão
Cada nova informação
Era uma ameaça de infarto
"Desse jeito eu me lasco"
É dimais pro coração
Cada fala do "patrão"
Só desmonta o seu retrato
Deus do céu, pra quem relato?
Esse arrependimento
Se eu lembrasse o quanto é lento
4 anos de mandato
Não seria tão ingrato
Nem tão cheio de razão
Mas pensei. Tem solução?
"Haaa se não prestar eu tiro"
Puxa deus, fui iludido
a viver dessa ilusão
Lembro que eu batia no peito
Patriota de coração
Fiz dancinha da vitória
Gritei "mito" de montão
Não conheço de história
Mas quem liga pra isso agora
Vou ter "arma mermão"
Contra tio,pai e irmão
Mau de todos eu fiquei
De repente me alistei
A uma alienada nação
De A5 à intervenção
Gritei meio sentido
Não sei muito bem o que é
Mas se dizem né? Eu também digo
Tudo menos o PT
Que é comunista sem ter
A sigla "C" no seu partido
É meu presidente...
Meio a verso, prosa e rima
Escrevo a vossa excelência
Tendo eu, um dom Divino
Cultural de nossa existência
Me perdoe se é desatino
Isso coisa de nordestino
Onde vai, leva a inteligência
E como carta de alforria
Uso as chaves da poesia
Libertando a conciencia
Desse povo arrependido
Meio lerdo, confundido
Mas de alma
e Descência.
Kennedy Costa