O LADRÃO E O CÃO DE GUARDA (Fábula, adaptado em cordel)
Entre cachorro e gente
Nasceu enorme amizade
Talvez seja a mais sincera
Sem tempo pra falsidade
Quando um cão se torna amigo
Ao dono não tem perigo
É um amor de verdade.
Pelo dono o pobre cão
É capaz de dar a vida
Para defender aquele
Que o dar carinho e comida
Quem já teve um cãozinho
Sempre lembra com carinho
Das suas doces lambidas.
E dessa forma havia
Na casa de um casal
Um cachorrinho esperto
Vivendo em paz total
Em meio a tanta certeza
Teve um dia a surpresa
De encontrar um ladrão mal.
E com toda esperteza
Apareceu o ladrão
O mesmo trouxe um embrulho
Cheio de má intenção
Para acalmar o cãozinho
Disse, coma meu bichinho!
Esse pedaço de pão.
Com aquele plano malino
De acalmar o cachorro
Ele não imaginava
Que ia levar esporro
Depois de cheirar o pão
Falou firme a ele o cão
Está achando que sou burro?
O ladrão tomou um susto
Que quase teve um desmaio
Quis correr tremeu as pernas
Naquele vil atrapalho
E gritou, vala-me Deus
Perdoe os pecados meus
Com uma cara de paspalho.
O cão disse, acha mesmo
Que caio nessa conversa
Pra comer esse teu pão
Não tenho nenhuma pressa
Porque toda a minha vida
Eu sempre tive comida
E carinho tenho a bessa.
Portanto, eu não trairia
Por um pedaço de pão
Aquele meu dono bom
O qual nunca me diz não
Eu posso até ser cachorro,
Mas por meu dono até morro
Sai pra lá com essa “visão”!
O ladrão atrapalhado
Saiu louco na carreira
O cachorro ainda latiu
Só pra ver a bagaceira
Do calcanhar até as costas
Via-se um lastro de bosta
Misturado com poeira.
Quem conhecia o bandido
Dizem que ele faleceu
Deu uma febre danada
Pelo que lhe sucedeu
Morreu pedindo socorro
E repetindo, o cachorro
Falou, eu juro por Deus!
Morreu desacreditado
Até pelos seus parentes
Diziam, ele enlouqueceu
Com maconha e aguardente
Eu não costumo ter pena
Mas só de pensar na cena
Me desce uma lágrima quente.
Porém é aquela coisa
Como se diz o ditado
Que fique no lugar dele
Quem tem pena do desgraçado
Ele bem que mereceu
Então que seja por Deus
Severamente julgado.
Fica uma grande lição
Do sinônimo de amizade
Que o nobre cachorrinho
Mostrou sem ter falsidade
Nem com um pedaço de pão
Lhe convenceu o ladrão
Eis um amigo de verdade.
Agora é que eu quero ver
Quem de fato é meu amigo
Que vai ler esse cordel
E vir comentar comigo
Quem sabe compartilhar
E o trabalho divulgar
Rolo essa bola contigo.
Entre cachorro e gente
Nasceu enorme amizade
Talvez seja a mais sincera
Sem tempo pra falsidade
Quando um cão se torna amigo
Ao dono não tem perigo
É um amor de verdade.
Pelo dono o pobre cão
É capaz de dar a vida
Para defender aquele
Que o dar carinho e comida
Quem já teve um cãozinho
Sempre lembra com carinho
Das suas doces lambidas.
E dessa forma havia
Na casa de um casal
Um cachorrinho esperto
Vivendo em paz total
Em meio a tanta certeza
Teve um dia a surpresa
De encontrar um ladrão mal.
E com toda esperteza
Apareceu o ladrão
O mesmo trouxe um embrulho
Cheio de má intenção
Para acalmar o cãozinho
Disse, coma meu bichinho!
Esse pedaço de pão.
Com aquele plano malino
De acalmar o cachorro
Ele não imaginava
Que ia levar esporro
Depois de cheirar o pão
Falou firme a ele o cão
Está achando que sou burro?
O ladrão tomou um susto
Que quase teve um desmaio
Quis correr tremeu as pernas
Naquele vil atrapalho
E gritou, vala-me Deus
Perdoe os pecados meus
Com uma cara de paspalho.
O cão disse, acha mesmo
Que caio nessa conversa
Pra comer esse teu pão
Não tenho nenhuma pressa
Porque toda a minha vida
Eu sempre tive comida
E carinho tenho a bessa.
Portanto, eu não trairia
Por um pedaço de pão
Aquele meu dono bom
O qual nunca me diz não
Eu posso até ser cachorro,
Mas por meu dono até morro
Sai pra lá com essa “visão”!
O ladrão atrapalhado
Saiu louco na carreira
O cachorro ainda latiu
Só pra ver a bagaceira
Do calcanhar até as costas
Via-se um lastro de bosta
Misturado com poeira.
Quem conhecia o bandido
Dizem que ele faleceu
Deu uma febre danada
Pelo que lhe sucedeu
Morreu pedindo socorro
E repetindo, o cachorro
Falou, eu juro por Deus!
Morreu desacreditado
Até pelos seus parentes
Diziam, ele enlouqueceu
Com maconha e aguardente
Eu não costumo ter pena
Mas só de pensar na cena
Me desce uma lágrima quente.
Porém é aquela coisa
Como se diz o ditado
Que fique no lugar dele
Quem tem pena do desgraçado
Ele bem que mereceu
Então que seja por Deus
Severamente julgado.
Fica uma grande lição
Do sinônimo de amizade
Que o nobre cachorrinho
Mostrou sem ter falsidade
Nem com um pedaço de pão
Lhe convenceu o ladrão
Eis um amigo de verdade.
Agora é que eu quero ver
Quem de fato é meu amigo
Que vai ler esse cordel
E vir comentar comigo
Quem sabe compartilhar
E o trabalho divulgar
Rolo essa bola contigo.