O MURO DA FRONTEIRA DO BRASIL COM O MÉXICO
Jesus Cristo foi grande engenheiro
Quando viu do Céu, lá do firmamento
Que o nosso senado tem jumentos
Resolveu construir muito ligeiro
Para dar proteção ao brasileiro
Muro de Acapulco a Ipanema
Pra servir de filmagem em cinema
Aumentando bastante nossa costa
E atender senador, Um Certo Bosta
Grande aluno da Anta da postema.
E também pra atender o DPVAT
Com aquela vozinha de soprano
Que está sempre em busca de afano
Pra comprar um luxuoso e grande iate
Onde possa pegar, curtir engates
Por que as letras com mortes são menores
E as letras dos doentes são bem maiores?
Perguntou claramente aquele idiota
Se tornar bom motivo de chacota
Do Amapá ao Pará e arredores.
Vasco da Gama foi primeiro à Lua
Pra plantar feijão no solo fez sulco
Antes de morar lá em Acapulco
Onde viu uma baleia morrer na rua
Na CPI calou e ficou na sua
E não disse mais nada àquela gente
Se contrário aqueles seus componentes
Podia até pegar penas muito piores
Porque as letras com mortes são menores
Do que as letras que indicam doentes.
Quando eu estudava Geografia
Tive aulas com um certo senador
Como não era um bom professor
Fui treinar melhorar caligrafia
Pra poder compreender na zoologia
Se Brasil faz fronteira com México
Entretanto o mestre é disléxico
Não sabia ensinar aos seus alunos
Como foi nossa guerra com os hunos
Por não ter compreensão qualquer do léxico.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, JUNHO/2021