Que sem poder andar, sou caminhante!
Das trevas se as conheço quão infeliz!
Nas trilhas perambulo e vou andante!
Das dores não reclamo se auferis;
Que tem mãos pecador agonizante!
Que sem poder andar, sou caminhante!
Da sorte se lastimo; a cicatriz.
Nos rumos estreitos perseverantes
Carcaça que do amor de quanto fiz!
Nas sombras do descanso que frustrante!
Que sem poder andar, sou caminhante,
Meus olhos, os faróis os proferis!
Os braços se aprumam e num levante!
Dos sonhos irrealizados se os quis!
Murmura na saudade esse semblante!
Sem poder andar, sou caminhante.
Memória engendra por uns em hostis.
Por amor ainda busco em que confiante.
Supremo o Criador que me faz feliz!
Por certo rumo, transformei em viandante!
Barrinha 23 de maio de 2021
Das trevas se as conheço quão infeliz!
Nas trilhas perambulo e vou andante!
Das dores não reclamo se auferis;
Que tem mãos pecador agonizante!
Que sem poder andar, sou caminhante!
Da sorte se lastimo; a cicatriz.
Nos rumos estreitos perseverantes
Carcaça que do amor de quanto fiz!
Nas sombras do descanso que frustrante!
Que sem poder andar, sou caminhante,
Meus olhos, os faróis os proferis!
Os braços se aprumam e num levante!
Dos sonhos irrealizados se os quis!
Murmura na saudade esse semblante!
Sem poder andar, sou caminhante.
Memória engendra por uns em hostis.
Por amor ainda busco em que confiante.
Supremo o Criador que me faz feliz!
Por certo rumo, transformei em viandante!
Barrinha 23 de maio de 2021