TRABALHO E EDUCAÇÃO; VIOLÊNCIA NÃO!
Autor: Gerardo Carvalho Frota (PARDAL)
A questão da violência
É por demais preocupante
São roubos e homicídios
Que vão crescendo num instante
Essa triste realidade
Não pode mais ir adiante.
São feitas várias campanhas
Pra resolver a questão
Mas o assunto só fica
Na base da discussão
Na prática pouco se faz
Para encontrar a solução.
A discussão do assunto
Mantém-se insuficiente
Pra resolver a questão
Muita gente é indiferente
Pensa que somais polícia
Detém a onda crescente.
A solução não está
Em mais polícia na rua
O povo sem casa e pão
Na miséria nua a crua
Sem emprego e educação
A violência continua.
Enquanto isso se vê
Na imprensa escrita e falada
Nos filmes e nas novelas
Violência divulgada
Nos desenhos animados
Atraindo a criançada!
Jornais, TV colaboram
Pra aumentar a violência
São lições e ensinamentos
Que se assistem com frequência
Pra um povo sem EDUCAÇÃO
Tudo isso é influência.
A agressividade jovem
Tem estreita relação
Com a incapacidade
Que tem de concentração
Não lêem ou ouvem boa música
Só querem a televisão.
Uma má alimentação
Gera também ansiedade
Desde o útero materno
Que temos necessidade
De u'a formação equilibrada
Pra evitar a agressividade.
Se os jovens entram no crime
Terá seu ponto causal
Gostarem de alguma droga
Considerada ilegal??
Droga é problema médico
Não caso policial.
Nesta questão todos têm
Sua responsabilidade
O governo tem a sua
E também a sociedade
A violência está demais
Seja no campo ou cidade.
O que é que se oferece
Aos jovens para mudar
Sobretudo aos que pertencem
À camada popular
Pra mostrar que a vida é mais
Do que beber ou fumar?
Quando teremos crianças
Com escola pra estudar
E todo pai de família
Um lugar pra trabalhar
Só a partir deste dia
A paz então vai reinar.
Só o governo trabalhando
Junto com a sociedade
Pra desenvolver nos jovens
Cultura e criatividade
Pois com EDUCAÇÃO ÉTICA
Não há criminalidade
Temos todos que investir
Numa recuperação
De uma imensa parcela
De jovens desta nação
Pois não existe problema
Que não haja solução.
Precisamos com urgência
Investir na EDUCAÇÃO
De adultos, jovens, crianças
Para banir deste chão
Toda e qualquer violência
Que denigre esta Nação.
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DROGAS VÊM PARA MATAR E DESTRUIR
Eu continuo semeando
A desgraça e a ruína
O desamor e a discórdia
Pois é esta a minha sina
Eu não escolho a idade
Do menino ou da menina
Jogarei homens honrados
Nas sarjetas das cidades
Os lares que eu destruo
Não calculo a quantidade
Nem quantos pais de famílias
Levarei pra trás das grades.
Multiplicarei o número
De internos em sanatórios
E hospitais psiquiátricos
E de lá para os velórios
A minha ação neste mundo
E pior que o purgatório.
Continuarei causando
No trânsito acidentes
Para o cemitério vão
Muitas vitimas inocentes
Sem contar as mutilações
Que deixarei em muita gente
Em perfeitos idiotas
Tornarei os inteligentes
Apagarei sua memória
Destruirei suas mentes
Irão parar no asilo
Como perfeitos dementes.
Transformarei o belo rosto
De uma esposa ou mãe feliz
Numa máscara de angústias
Que ficará a cicatriz
Pois minha missão é esta:
Ver todo mundo infeliz
Por aí vou apagando
Dos lábios de uma criança
Aquele sorriso doce
De inocência e de esperança
Farei pairar sobre ela
Ira, abandono e vingança.
Quem sou eu? EU SOU A DROGA
Vivo espalhando a desgraça
Eu não faço distinção
De cor, de crença ou de raça
PRA ME EVITAR SÓ JESUS
COM SUA INFINITA GRAÇA.
Fim.
Outubro de 1999.