Chuva de vento
Chuva de vento que arrepia
Soprando pelos ares do mar
O breu da noite vem assombrar,
E lagoas no chão da rua se cria,
Há sapos a coachar, outros pia,
Rãs berrando no alagado,
Lembra o meu Sertão amado,
Dos meus tempos de criança
A vem saudade na lembrança,
Quando chove demasiado!
Bel Salviano