"BATA EM MIM, QUE EU QUERO VER". Mote alheio com falácia de bom humor, emprestado da Literatura de Cordel
"BATA EM MIM, QUE EU QUERO VER":
Mote alheio
1) Poeta KVeirinha insultou:
Eu falei que não sabia
Enfrentar um desafio,
Mas agora, eu sou seu tio
E você é minha tia.
Jesus, José e Maria
Vão ter pena do seu ser.
Se for por mim, não vão ter,
Que, em mudança, eu faço estrago:
Transformo "tia em tiago".
"Bata em mim, que eu quero ver."
Valdir Loureiro
2) Poeta KSerrote retrucou:
Já eu sou forte e famoso.
Passo por cima do fogo,
Piso a mesa e viro o jogo;
Faço do pé meu escudo.
Curo a Praga do Bicudo.
Mas vou fazê-lo sofrer...
Se não desaparecer
Antes que eu chegue perto,
Vou pisá-lo "a céu aberto".
"Bata em mim, que eu quero ver."
Valdir Loureiro
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Notas:
1) Ressalva: "bater", significando desfazer do outro, como "brincadeira de bom gosto", e não ofensa moral nem física. Desafio fictício entre dois poetas, no mote em uma linha.
2) Décimas acima com redondilhas maiores e rimas intercaladas (abbaaccddc).