NOS DEZ DE GALOPE NA BEIRA DO MAR
Acordei pensando Nuns versos formar
E minhas ideias Vim organizar
Cantar um repente Num é pra qualquer um
Que queira a palavra na língua inrolá
por isso que canto e mando pra vcs
nos dez de galope da beira do mar
mando pro tio nelson pra onde tiver
e pro tio evaldo para escutar
tbm o tio Pedro vai apreciar
essa poesia que eu vou narrar
para tia efisa também vou mandar
nos dez de galope na beira do mar.
Tem a primaiada lá no maranhão
E no Piauí tem primo também
Posso ir pra lá de carro ou de trem
Só falta o dinheiro que a gente num tem
Mas se deus quiser o inverno vai chegar
E milho e feijão ainda vou plantar
Se a safra for boa, vendo, vou pra lá
Nos dez de galope da beira do mar
Tambem em Roraima eu ouvi dizer
Que temos parente nascidos por lá
É gente demais nem dá pra contar
E nunca na vida num dá nem pra ver
Os nomes aqui nem posso escrever
Porque meu repente nun ia acabar
Pelo zap zap vamo conversar
Nos dez de galope da beira do mar
Os nossos teixeiras, dizia o vovô
Tem suas origens em Baturité
O pai de seu pai, foi que vei de lá
Meus tios podem confirmar se quiser
E nesta cidade já tive inté
Quando meu irmão pra lá foi trabalhar
Enterrando no chão a rede da Oi
Nos dez de galope da beira do mar.
Lá na taburuna o meu trisavô
Como era vaqueiro pra lá se mudou
Isso foi no 12 do século passado
Meu vô joao teixeira deixou registrado
Tio chico teixeira era bom de gado
Vaqueiro valente era de assombrar
Também era poeta sabia rimar
Nos dez de galope da beira do mar
Hoje se pudesse eu ia contar
Toda nossa historia nesse galopar
Mas o meu cavalo já está cansado
Precisa a sela do lombo tirar
O resto do dia também não ia dar
Para um por um de vocês eu narrar
Por isso eu encerro pra ir almoçar
Nos dez de galope da beira do mar.