EU NASCI NA ROÇA

E nunca vou abandonar

Hoje moro na cidade

Mas o coração mora lá

Sempre que posso

É onde eu quero estar.

Quem morou sabe o valor

De sentar pra uma prosa

Um café logo era servido

Aquela bebida cheirosa

Até hoje o perfume

Daquela vida na roça.

Não tinha luz elétrica

Só fifó ou candeeiro

As noites uma beleza

Se sentava no terreiro

Chegavam os colonos

Que trabalhou o dia inteiro.

Pra os colonos da fazenda

Não faltava disposição

Era hora de prosear

Pra eles era obrigação

Diziam com alegria

Isso faz bem ao coração.

Quem viveu na roça

E chegava o São João

Tinha aquela fogueira

Não faltava animação

Aquele tempo podia

Se fazer aglomeração.

Irá Rodrigues

irá rodrigues
Enviado por irá rodrigues em 26/03/2021
Código do texto: T7216220
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