Pivô
Por incrível que pareça;
E tanto tenha aflorado;
Do ritmo perde-se o sentido,
E o modo de proceder:
Nem ética nem empatia;
Tudo faz retroceder.
Uma liberdade estranha:
Desconecta e invasiva;
Traz afronta e insinua:
Em muito desmerecida;
Muitos a utilizam em fuga,
outros, um ego compadecido.
Decerto não há controle,
Por parte do provedor;
Instiga quem compartilha,
E não permite o pensar;
Estão todos neste preceito,
Pois é difícil mudar.
É programa sem censura;
Veredas em alto mar;
A mídia e sua influência,
Interferindo no agir;
Cada indivíduo a seu modo,
Faz leitura dos brasis.
Assim seja feita a vontade,
Aqui de quem faz a crítica;
Se o poder emana do povo,
Não conta sorte nem sina:
Cada um vê a seu modo:
Do olho, o forte é a retina.
Se sensível, vá em frente;
O insano vai devagar;
Há alicerce pra tudo:
Fé, natureza e pão;
Ao afirmar uma ideia,
Faz-se o uso da razão.
Criticar é muito fácil,
Basta se ter um sentido;
Quando se aliena a tudo,
Não se faz jus ao saber;
Fica a dica aqui no verso:
Diga aí quem é você!
É arma muito potente;
É liberdade de expressão;
Mas é fato de conquista:
E que o Maestro nos deixou;
Faça valer esta deixa:
Da lógica seja um pivô!