Retratos da Pandemia

Ela chegou de repente

Com um silêncio mortal

Sem distinção social

Rasteira como a serpente

Tirando o sono da gente

Causando dor e agonia

O choro é a sinfonia

Da Covid dezenove

Que tanta morte promove

Nessa voraz pandemia.

Mas, você pode evitar:

Álcool gel a toda instância,

Na máscara há esperança,

Um escudo pra escapar

Não se deve aglomerar

Nem na hora da comida

Pois, pode custar-lhe a vida

Ou um grande arrependimento,

Um eterno sofrimento,

Uma terrível ferida.

Guarde o abraço de agora

Guarde o aperto de mão

Abrace com o coração

Tudo tem a sua hora

Seja exemplo nessa história

Estou cá, falando sério!

Se aquiete, sem critério,

Vai curtir em cova rasa

Melhor, a zoada em casa

Que o silêncio ao cemitério.