A mulher na lavoura da poesia
Airam ribeiro
Na minha lavoura de versos
Vou carpir com muito amor
Na ida do verso e reverso
A enxada ajuda a compor
Entre canetas e enxadas
No papel as pinceladas
A terra pronta se formou.
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Cada frase aqui escrita
São feitas com emoção
Algumas aqui são ditas
De acordo a acentuação
Pois esta no lugar errado
Deixa o poeta encrencado
Nos limites do coração.
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A terra bem adubada
Deus então proporcionou
E com a semente enterrada
A chuva molhou de amor
O broto na terra aparecendo
O sol da bondade aquecendo
A mulher pra vida apontou.
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A mulher da minha lavoura
A semente que Deus semeou
Na espera duradoura
Assim foi nascendo o amor.
Da terra, de suas entranhas.
Nasceu com amor e manhas
Formosa e cheia de esplendor.
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E nasceu então a mulher
Para fazer a procriação
Se tornar rainha mãe, com fé
Deus pra ela falou então
A dor do parto vai suportar
Vai conjugar o verbo amar
Para os homens desta nação.
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Assim falou um compositor
Na escola que você foi formada
Nunca um dez, ninguém tirou.
Mulher, mulher, amada.
Vou carpindo a inspiração
Pra falar de te com emoção
Sois por todos idolatrada!