ONZE VAMPIROS E UM DESTINO
O que vou contar nesse momento
Acontece num país bem conhecido
E o nome dele eu digo, é Barril
Uma terra de encantos mil
Agora você vai ficar estarrecido
Vai dizer isso não tem cabimento
Numa capital chamada Badernília
Desse dito país que acima frisei
Concentra-se toda a sacanagem
Mistura de corrupção e viadagem
Isso e mais coisas eu analisei
Sem falar que destroem a família
Em Barril existe um presidente
Que não manda ali em nada
É de arrombar a boca do boga
Pois quem manda usa toga
A pessoa fica logo indignada
Isso lhe digo que é procedente
São onze homens sem competência
Cada um usando uma capa preta
De morcegos eles são denominados
Em suas decisões são atrapalhados
E sempre metidos em muita treta
O que existe ali é grande demência
Esse país num caos se transformou
Principalmente com a pandemia
Que impulsionou mais a corrupção
Como vulcão entrou em erupção
Mesmo o povão em sua latumia
Essa situação em nada mudou
Esses onze donos desse poder
Fazem do Barril um país mafioso
Dizem até o que o eleito presidente
Colocado ali como um impotente
Há de fazer nesse poder ocioso
É só uma lição para ele aprender
O povo coitado não pode reagir
Se falar recebe ordem de prisão
Tem que ficar num canto calado
Sob pena de ser logo enjaulado
Evitando assim rota de colisão
Por suas leis anormais infringir
O Barril caminha pro seu destino
Em Badernília eles determinam
O que o povo deve fazer ou não
Ali só quem manda e dar opinião
São eles e vocês já imaginam
Para valorizá-los só sendo cretino
Não tem nada a ver com o Brasil
Um país de homens competentes
Onde o povo acredita na justiça
Aqui se trabalha sem preguiça
Nossos parlamentares são valentes
Pode crer, não é primeiro de abril
Cada morcego eu chamo vampiro
Pois do nosso sangue eles vivem
Com mordomias e ostentação
O que caracteriza esculhambação
Podem anotar e tudo arquivem
De tudo que escrevi nada eu tiro