Você era límpida água
Que matava minha sede
A qual eu bebia sempre
E deitava-me na rede
Dormindo sono profundo
Sonhava com belo mundo
Onde? No rio real. Crede?
Para beber você, nelas
Minhas mãos em concha, fiz
Te saboreei com gosto
Com prazer, me satisfiz
Um amor surgiu, então
Preencheu meu coração
Fechei os olhos, feliz.
Porém, de repente eu via
Você fugindo entre os dedos
Eu os fechava e chorava
Isso aumentava meus medos
Partias, então, sorrindo
E eu, sentia-me caindo
Você? Soltava folguedos!
Sofrendo muito, acordei
Sorri de felicidade
Você não tinha partido
Beijava-me com vontade
Abraçava-me com carinho
Deitava-se no meu ninho
Disse que tinha saudade.