Procurando um trovador

REEDIÇÃO

PROCURANDO UM TROVADOR

UM CARINHO DE UMA AMIGA DE TODOS NÓS... "HULL DELA FUENTES" E QUE RESPONDI POR E-MAIL E RESOLVI POSTAR PARA TODOS COM MINHA INTERAÇÃO UM ABRAÇO GALERINHA DO BEM QUERER.

Minha querida amiga poetisa e amada destes Recantos com letras, estou acá com minhas macacoas como dizia minha sogra, a velhice chega e quem teve que trabalhar duro para sobreviver sente o gasto de energia exagerados e paga o preço com dores, mas ainda estou sempre agradecendo ao nosso Deus por estar vivo e sabendo que tenho muitos amigos entre eles, esta dama maravilhosa que se preocupa comigo assim como com todos os seus amigos obrigado por isto, Deus te proteja e me dê a graça de ainda poder estar contigo e os amigos deste recanto nosso de sempre . Abração e bjs deste velho amigo.

Não tenho como não responder a este carinho tão gostoso e até vou postar se me permitir.

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Até sempre. Infelizmente esta nossa super poetisa, boa amiga, mulher prendada que viajou por muitos países como embaixatriz faleceu afetada por esta pandemia que infelizmente ninguém ainda sabe onde vai parar, Há um Deus que é tudo o que existe, os filósofos dizem que existe vida após a morte... Eu sinto que somos energias especiais, de qualquer maneira ao liberarmos esta energia nos juntamos ao Criador, que ela esteja junto Dele. Triste, mas me conforma saber que todos nós teremos o mesmo destino.

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PROCURANDO UM TROVADOR...

Já há dias que eu procuro,

Nos jardins, por entre rosas,

Forçando a vista no escuro

Fitando nas alterosas,

Um violeiro querido,

Que está desaparecido,

Sua presença é preciosa.

Ele fechou sua sala

De ninguém se despediu,

Saiu levando uma mala

Ninguém sabe ninguém viu.

O trovador é viajado

Pegou viola e cajado

Para as arábias partiu.

De lá já voltou um dia

Quando foi pra trabalhar

Fez pontes e moradias

Pra beduíno morar.

Deixou lá uma odalisca

Romance que deu faísca

Quase teve que casar.

Ou a chuva é o motivo

Do sumiço do mineiro,

Que outro objetivo?

Uma resposta requeiro.

Sugiro abra a sacola

Saque de dentro a viola,

E cante um canto brejeiro.

Vem matar minha saudade

Conte-nos suas histórias,

Em nome da amizade

Conte-nos suas vitórias.

Viajou pelo Oriente?

Conta aqui tudo pra gente,

Vamos curtir suas glórias.

Como está sua saúde?

Não esconda, por favor,

Tenho vindo amiúde,

Tenho orado ao Senhor,

Dê noticia meu amigo,

Preciso falar contigo,

Tenha fé no Criador.

Brasília, 9 de fevereiro de 2020

domingo

ESTOU AQUI.

Minha cara poetisa

Assim fico com má fama

Eu perto e ninguém avisa

Para minha cara dama

Que pra não ficar na brisa

Minha mente já desliza

Pro canto da sua cama.

Verdade que fui embora

Mas deixei lá um aviso

Eu vou por estrada afora

Levando um belo sorriso

Procurar bela senhora

Saber onde é que mora

Quem endoida meu juízo

Fui até para o oriente

Minha mente se consola

Eu não vi para nubente

Quem aceitasse a argola

De ouro com brilho influente

Benzido no som cadente

Dos acordes da viola.

Minha amiga quer a moda

Da viola destes Miros

Eu não posso entrar na roda

Porque lá tem os suspiros

Por isto o governo poda

Desobedecer é foda

Pega o tal corona vírus

Não tive tal valentia

Nenhuma tão pertinente

No mundo vi covardia

Vi dor em muita gente

Mas me faltou uma alegria

Não estive na Oceania

Só vi quatro continente.

A saúde não está boa

A vida perdeu seu encanto

Já sou sapo na lagoa

Toco viola não canto

O velho adoece a toa

Porque não tem mais o loa

Das meninas do Recanto.

Hull Dela Fuentes
Enviado por Trovador das Alterosas em 12/02/2021
Reeditado em 12/02/2021
Código do texto: T7182732
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