Nada mais importa

No apagar da luz dos olhos,

Eu vejo!

O teu desejo se esconder atrás da porta

A faca torta, corta os meus anseios

E após um beijo…

Nada mais importa.

No vermelhar crepuscular,

Eu sonho!

Procuro o inverso do azar a sorte.

Desejo a morte, esse ser tristonho,

Que sangra o peito sem deixar...

Um corte.

No acordar do dia, seu cheiro

Encanta!

Feito encanto de sereia, desperta!

Depois da flecha, quase se levanta

Mas já é tarde para evitar...

A seta.

No entardecer, quase secular

Eu vejo!

O teu gracejo sucumbir atrás da porta.

A nota força, entoa o fim do beijo

Revira o peito atrás da alma...

Morta.

Will Guará
Enviado por Will Guará em 06/01/2021
Reeditado em 22/02/2021
Código do texto: T7153627
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