Nada mais importa
No apagar da luz dos olhos,
Eu vejo!
O teu desejo se esconder atrás da porta
A faca torta, corta os meus anseios
E após um beijo…
Nada mais importa.
No vermelhar crepuscular,
Eu sonho!
Procuro o inverso do azar a sorte.
Desejo a morte, esse ser tristonho,
Que sangra o peito sem deixar...
Um corte.
No acordar do dia, seu cheiro
Encanta!
Feito encanto de sereia, desperta!
Depois da flecha, quase se levanta
Mas já é tarde para evitar...
A seta.
No entardecer, quase secular
Eu vejo!
O teu gracejo sucumbir atrás da porta.
A nota força, entoa o fim do beijo
Revira o peito atrás da alma...
Morta.