GOLPE DE 2016 NO BRASIL
I
No ano dois mil e quatorze
Houve uma grande eleição,
Dilma Rousseff venceu
O Aécio Neves ladrão,
Corrupto e incompetente
Ao perder pra presidente
Jurou vingança à Nação.
II
Liderando a oposição
Para não aprovar nada
Dos bons projetos que fosse
Ao bem da Pátria Amada,
Como o golpista Lacerda,
Assim nasceu numa merda
Outra mosca desgraçada.
III
Após Dilma empossada,
O invejoso Aécio Neves,
Covarde e hostilmente,
Disse em palavras breves:
“Não aceito esta derrota”
E, vou botar minha frota,
“Agindo em rasteiras leves”.
IV
Legítima e sem revezes,
Dilma enfim assumiu,
E o invejoso derrotado
Com corruptos se uniu,
Corrupto ele também,
Contra o Direito e o bem
Assim foi que ele agiu.•
V
Fez tanto mal e ainda riu,
Liderando com seu ódio
Contra a governabilidade,
Até derrubar do pódio
Nossa ilustre presidente,
Honesta e competente,
No mais covarde episódio.
VI
Sempre na praia ou em bródio,
Ou cheirando como um cão,
Planejava sempre o mal
Contra a nossa Nação,
E assim em dois mil e dezesseis
Houve o Golpe Fatal e eis
Que feriu a Constituição.
VII
Conforme já dito, então,
Dilma é que estava na mira
No poder de governar
A Nação rica e sem ira,
Num projeto de inclusão
Em Saúde e Educação,
Que o mundo todo admira.
VIII
Entretanto tudo vira
De ponta cabeça aos pés,
Deposta Dilma, assume.
Seu vice que é um revés,
E como o povo eu defiro
Um Sangue Suga Vampiro,
Que só nos deu pontapés.
IX
Na aldeia de pangarés,
O alazão não tem lugar,
Quem domina é o pula mais,
Burrico em atos sexuais
Com coices e os cafunés
Montado nas cangas pés,
E bagualas para amar.
X
Temer sugou a jugular
De um Brasil abrasador,
Ferindo a democracia
Por ser Vampiro traidor,
Assumiu a Presidência
E roubou de má consciência
O pobre trabalhador.
XI
Fingiu ser desbravador
Com aquela cara fria,
Sem piscar e nem sorrir
Pra sua audiência vazia,
Esvaziou-se com seu feito
O Estado de Direito
E a nossa Democracia.
XII
Foi seu governo a bacia
Das almas desiludidas,
Tanto que a nova eleição,
Foi uma das mais perdidas;
Temos ora um presidente
Mentiroso e incompetente
Que se junta aos genocidas.
XII
Libera os inseticidas,
Que no mundo é proibido,
Assim os nossos legumes,
Qualquer vegetal comido
Causam câncer e doenças,
Tal tamanhas malquerenças
Do governo ensandecido.
XIV
Este é o Golpe vivido
Dores de mil e dezesseis,
Com seus desmandos e males,
Cujo fim há de ter vez,
Quando este governo fascista
Bolsonaro perde a pista,
Nova vida em dois mil e vinte três.
XV
Eu devo aqui só explicar
Que eu falo poeticamente,
Mas a História é real,
Qual será futuramente,
Do atual nosso desgoverno,
Que fez do Brasil um inferno
E há de ser céu novamente.