ZÉ ROBERTO E O PAU-DE-SEBO
No dia qui o faraó
Desembarcô no Brasil
Sentô praça na puliça
Mó de cumê chambaril
Sentiu nas tripa um aperto
Saiu no mêi do cuncerto
E atrái da moita sumiu...
Já Lampião que era bispo
Da ingreja inluminada
Cumeu a galinha preta
Discruzô a incruziada
Entrô correnu inMauá
Atrái só de se alimpá
Da caganêra danada...
Foi tempo de ZéRoberto
Quiera fíi de Zé Limêra
Se assubí num pau-de-sebo
Gostano da brincadêra
Num sabia o lazarento
Quiera a tromba dum jumento
De Itú no mêi da fêra...
(Zé Roberto faz poesia “Aqui Mesmo no Recanto”. A minha é escatologia, a dele cura o quebranto.)
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