O folclore que protegia
O folclore brasileiro
É rico por demais
Tem lendas e mitos
de ensinamentos ancestrais.
Tem Ser sem cabeça, Ser de uma perna só e de pés ao contrário
Ouvir estas histórias fazia-se mais que necessário!
Não há quem nunca escutou
Uma história que avó contou
Que não morreu de medo e muito se arrepiou.
Ao ouvir uma história que muito foi contada
Por ser o sétimo filho
Um homem teve a vida castigada
Histórias de arrepiar os mais velhos a contar
Ate a romântica lua,
O bicho vinha assustar
Falavam de um homem que lobo era
Que Toda sexta 13
O lobo virava fera!
Bicho noturno e assustador
Subia em telhados
E tocava o terror.
Peludo de corpo inteiro
Atacava os animais no curral
E as galinhas do terreiro.
Muitas histórias, ah isso tinha sim!
Mitos e lendas , risadas sem fim
Um Tempo muito bom
Ninguém precisava de Halloween.
O folclore de uma terra
Carrega a história do lugar
Por isso minha gente, vamos valorizar
Pense aí seu menino!
Num sujeito desengonçado
Que nem cabeça tem
Mas consegue ser engraçado
Falo de uma mula desinfeliz
Que já foi amor de padre.
A maldita sem cabeça, dava o que falar
Foi Castigada por amor
Uma Mulher de muito azar.
Por um padre se engraçou
E teve sua vida arruinada
E como mula sem cabeça
Por este mundo corria desembestada.
Tinha história de paixão
Tinha história de assustar
Seja lá qual fosse o tema, valia a pena escutar!
Tinha sereia que encantava homem
E boto que enganou muita gente.
Mas era tudo boa desculpa
Pra proteger o meio ambiente.
Só quem não quis ver, não viu
Que a sereia protegia o mar
E o boto protegia o rio
Um garoto de pés virados
Cabelos vermelho espetados
Enganava e assustava
A quem ele encontrava
Curupira era seu nome
Que pela mata perambulava.
Sua lenda foi contada
Para passar uma lição
Afugentar o bicho homem
E da sua destruição
Da esperteza do Curupira
Ninguém jamais duvidava
Pra enganar caçador
Pra trás ele caminhava.
O homem nunca foi bom
Um Ser de muita valentia
Mas com o menino Curupira
Homem nenhum se atrevia
Quem me contou foi meu tio
Que tinha menino travesso fio a fio
Gostava de aprontar com os cavalos
E depois se banhar no rio.
O tal menino de uma perna só
Tem gente que garante que viu!
Saci Pererê, de assobio estridente
Com suas travessuras
Assustou muita gente
Numa perna só saía aprontando
Era muita malineza do menino
Que corria pulando.
Afastava o mal da floresta
Assustando quem vinha para explorar
Com assobios e gargalhadas
Fazia o invasor se afastar
Era muito amigo dos bichos
Que viviam no lugar.
Fosse saci ou Curupira
Isso não tinha importância
Quem ouviu suas histórias
Sabe da sua relevância !
Cuidar da floresta brasileira
E da natureza zelar com atenção
Espantar qualquer ameaça
Essa era a grande missão.
Já sabia os mais antigos
Que a floresta é proteção
Criou lendas e mitos
Para chamar nossa atenção
Com uma vaidade desenfreada
O homem matou e poluiu
Hoje sofre as consequências
De tudo que ele mesmo destruiu.