caju vermelho-amarelo
Meu rio seguiu seu rumo
Levou-me pra longe então
Serpenteou os 15 anos
Nas veias do coração
Araluz no meu quintal
Capim daquele sertão.
A mata cresceu sozinha
Sem marca da carne fria
Queimou, queimou e nasceu
Sem dizer o que sentia
Iby vem no seu galope
Na noite que mais ardia.
Poeira plantou em mim
As sementes pelo vento
As plantas logo cresceram
Mas sem flor pelo momento
Caju vermelho-amarelo
Travou no meu pensamento.
Sol amarelo-vermelho
Aquele que respeitei
O travoso ficou doce
Certeza nenhuma achei
No branco, no azul do céu
Lutei, eu sei que lutei.