A mulher diferente
O nome não é tão comum
Pra te fala bem a verdade
Confesso que errei no começo
Mas foi sem nenhuma maldade
Poderia ser Fabiana, Fabrícia
Mas Fabiele! Tá de sacanagem.
Vou perguntar seu Valdecir
O que de fato aconteceu
De onde tirou esse nome
No dia do registro, será que ele bebeu?
Qual é o segredo desse homem
Quem foi que realmente escolheu.
O nome é bem Peculiar
Não é motivo para discussão
Quero aqui poder falar
Da mulher humilde e de bom coração
Os gosto simples que ela tem
Que me causa ainda mais admiração.
Ama bucho, dobradinha, mocotó,
Coisas que eu cresci comendo também
Sarapatel, tripa de porco e de vaca
Até arroz com ovo lhe convém
Hoje em dia é quase impossível
Alguém que ama comer esses trem.
Ama cebola mal passada
Isso nem pode entrar em debate
Amo também a cebola
Mas pode ser crua na verdade
E pra ainda acabar de completar
Bolo de cenoura com cobertura de chocolate.
Agora! uma coisa que eu não concordo
Vejam comigo se não tenho razão
Uma mulher que ama Jiló
É mais perigoso do que um o cão
Raivoso e enfurecido
Feroz e mais forte que um leão.
Uma pessoa dessa, sempre tá pronta
Pra enfrentar qualquer inimigo
Não importar o que vai topar
Muito menos o tamanho do perigo
Pode deixar o bambu inchar
Que ela resolve meu amigo.
Brincadeiras a parte
Espero que não leve como ofensa
Foi por essas coisas comum
E também pela diferença
Que fez eu me apaixonar
E gostar ainda mais dessa bença.