DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM
Zérroberto sentô praça
na puliça de Mauá
vêi a onça marruá
viu ele chêi de manguaça
no mêi daquela arruaça
vi Jair contaminado
cum a mascára de viado
correndo atrái de Nobréga
gritano devôrv as prega
do meu vistid incarnado...
No dia que Zelimêra
foi jogá pelo verdão
levô nu zóvo um tufão
que viu Dalva(estrela) diolivêra
Zerroberto na carrêra
vêi aplicáli a massage
mas gostô da sacanage
era dotô im direito
nu isquerd erú defeito
disgraçapôquébobáge...
(Se Zé Roberto aperreia, desapeio na viagem: “Quem tiver olhos que leia - Desgraça pouca é bobagem”.)
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