DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM

Zérroberto sentô praça

na puliça de Mauá

vêi a onça marruá

viu ele chêi de manguaça

no mêi daquela arruaça

vi Jair contaminado

cum a mascára de viado

correndo atrái de Nobréga

gritano devôrv as prega

do meu vistid incarnado...

No dia que Zelimêra

foi jogá pelo verdão

levô nu zóvo um tufão

que viu Dalva(estrela) diolivêra

Zerroberto na carrêra

vêi aplicáli a massage

mas gostô da sacanage

era dotô im direito

nu isquerd erú defeito

disgraçapôquébobáge...

(Se Zé Roberto aperreia, desapeio na viagem: “Quem tiver olhos que leia - Desgraça pouca é bobagem”.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 15/07/2020
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