A vida no meu sertão
Aqui no meu sertão
Eu vivo bem demais
Tenho amor e paz
A dona do meu coração
Se chama Ildete
Do sertão ela é vedete.
Tão grande é minha felicidade
Pois aqui tudo é na simplicidade
Se tem pelos outros consideração
E todos são tratados com respeito,
Como verdadeiros cidadãos
Não existe, por ninguém, despeito.
Só há um pormenor
Que me entristece
É a seca que chega
Chega me dá um nó
Pergunto aos céus:
Por que isso acontece?
Eita, maldade!
Temos que ir
Para a cidade
Buscar lá emprego
Até que volte a chuva
E voltar para nosso aconchego.