Não somos ninguem
Eu cheguei ter a certeza
Com a triste epidemia
Da fragilidade humana
Embora no dia a dia
Alguns se acham maiores
Do que o sol que radia
Porém aqui nada temos
E nada vamos levar
Conosco na triste hora
Que o bom Deus nos chamar
E sete palmos de terra
Cavarem pra nos botar
Tu não levaras contigo
Patrimônio financeiro,
A Fazenda, o carrão
Comprado no estrangeiro
Nem a tua arrogância
Que pensas valer dinheiro
E o nariz empinado
Vá tratando de baixar
Os pobres necessitados
Podendo, vá ajudar
Pois heranças no caixão
Ninguém poderá levar.
José Reginaldo Medeiros