A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Peço atenção aos leitores

Por um minuto ou segundo

Que eu vou falar de um problema

Perigoso e tão profundo

Que vem provocando mortes

Por toda parte do mundo.

Um vírus surgiu na China

Outro povo, outra cultura

Aos poucos foi se espalhando

E provocando tristura

Adoecendo e matando

Sem ninguém saber da cura.

Foi na cidade de Wuhan

Numa feira onde surgiu

No ano dois mil e vinte

O grande mal se expandiu

Pelos países do mundo

Chegando até no Brasil.

A ciência ainda não pode

Obter comprovações

Se surgiu ou foi criado

São muitas indagações

O fato é que vem causando

Grande assombro entre as nações.

Alguns países suspeitam

Que pode ter sido um plano

Criado em laboratório

Mas a China sem engano

Afirma que foi passado

De um animal pra humano.

E assim tem sido a batalha

Medo, pranto e agonia

O vírus vem se espalhando

Cada hora, a cada dia

E o mundo sentindo as dores

Do peso da pandemia.

Chamado coronavírus

Causador do mal fecundo

A COVID-19

Que num contágio profundo

Sem nada pra combatê-la

Vem adoecendo o mundo.

A medicina listou

Em todos os idiomas

Transmitida pelo ar

Segundo estudos e somas

Febre, dor, tosse e cansaço

São seus principais sintomas.

Se espalhou por toda a Ásia

China, Coreia e Japão

Irã, Camboja e Catar

Índia e Afeganistão...

Hong Kong, Israel, Iraque

A Malásia e Paquistão.

Também por toda a Europa

França, Itália e Portugal,

À Espanha, Rússia e Suíça

Chegou de forma fatal

Alemanha e Dinamarca

Também vítimas deste mal.

Chegou até às Américas

Mesmo de forma sutil

E nos Estados Unidos

O vírus se evoluiu

Cruzou fronteiras e veio

Infectar o Brasil.

Aqui no início do ano

Já de forma oficial

Teve caso confirmado

Em janeiro, no final

Mas ninguém quis cancelar

A festa do carnaval.

Especialistas afirmam

Com toda sabedoria

Que não foi falta de aviso

Do risco que ocorreria

E a festa do carnaval

Espalhou a pandemia.

E aos poucos foi aumentando

Devido ao comportamento

Todas as fronteiras livres

Sem nenhum impedimento

Muitos estados tardaram

Decretar o isolamento.

No Brasil o presidente

Com sede de economia

Não seguiu a OMS

Nem fez como deveria

E o Brasil virou refém

Dos males da pandemia.

Mesmo contra o presidente

O povo foi percebendo

Sem os cuidados devidos

A doença foi crescendo

Nos mais diversos lugares

Muita gente adoecendo.

Por fim foram adotadas

Medidas de proteção

Álcool em gel, uso de máscara

Lavar as mãos com sabão

Fecharam shoppings, escolas

Contra a proliferação.

As TVs noticiando

Países por linhas tortas

Tendo que fazer as contas

De quantas pessoas mortas

Até que parte do mundo

Teve que fechar as portas.

Festas, cinema, teatro

Futebol ou outro evento

Nesse momento pararam

Devido ao triste momento

E muitos por segurança

Estão em isolamento.

Um sacrifício preciso

Devido à necessidade

Sem visita, sem abraço

Meio que sem liberdade

Presos de portas abertas

Na gaiola da saudade.

É bem assim que tem sido

Parece mais um deserto

Em meio a dúvida e o medo

A insegurança, o incerto

Com a gente longe de quem

Se deseja estar mais perto.

O cenário do planeta

Teve uma mudança forte

De repente parou tudo

E a vida perdeu o norte

Um vírus botou o mundo

No beco escuro da morte.

Quantas vidas já perdemos?

Quantas iremos perder?

Por enquanto é importante

Se isolar, se proteger

E torcer pra que a ciência

Esse mal, possa vencer.

Que as ações dos governantes

De forma mais comovida

Deixem de lado a ganância

Nessa guerra desmedida

E possam ver que o dinheiro

Não tem mais valor que a vida.

O mundo segue lutando

Com muitas vítimas fatais

E a matemática das mortes

Aumentando os numerais

Toda a saúde em colapso

Sem vagas nos hospitais.

O que virá pela frente

Depois desse tempo duro

Ninguém sabe ainda ao certo

Estamos num beco escuro

E com o presente perdido

Nos caminhos do futuro.

Por enquanto o que se sabe

É que o mundo cumpre a sina

Sem ninguém saber dizer

Quando tudo isso termina

Ou quando a ciência irá

Descobrir uma vacina.

Nos resta então esperar

Cada dia, cada mês

Aos poucos vamos vencendo

O medo, a dúvida, o talvez

Que o mundo fique curado

Pra gente rir outra vez.