Um mito de armazém em cordel
Um armazém e sua linda história
Vou contar em cordel essa glória
Construído na década do algodão
Para armazenar a nossa produção.
Situado na nossa fazenda São José
no olho D'água ainda ele está de pé
O nosso Município é Pedro avelino
A família o chefe Lukinha acendino.
O armazém guardou não só algodão
Nele se guardava milho e até feijão
Jerimum,melancia, melão e batata
Lukinha gostava de uma boa prata.
Esse famoso armazém também foi
Lugar de dormitório não para os bois
Mais para os trabalhadores que gostavam
Cada um com sua rede se estiravam.
Sempre que chegava o fim do dia
Todos se comunicavam com harmonia
A noite agente só via só gargalhadas
Lá do armazém as vozes espalhadas.
O momento de colheita já chegava
Ali o nosso inverno também acabava
Nesse momento da colheita se via
Todo trabalhador com muita energia.
No fim da produção Lukinha calculava
Aos seus trabalhadores ele pagava
Mesmo a produção não sendo ideal
Mantinha sua palavra o dito em real.
As experiências são várias no armazém
Por isso é importante zelar este bem
Toda história familiar está interligada
A casa de taipa o armazém e as pegadas
Era assim o linguajar popular da janela
Todos se divertindo trabalhando nela
Uma fazenda de respeito regional amigo
Nesse tempo não se construía inimigo.
Autor: poeta do meu sertão potiguar