Um mito de armazém em cordel

Um armazém e sua linda história

Vou contar em cordel essa glória

Construído na década do algodão

Para armazenar a nossa produção.

Situado na nossa fazenda São José

no olho D'água ainda ele está de pé

O nosso Município é Pedro avelino

A família o chefe Lukinha acendino.

O armazém guardou não só algodão

Nele se guardava milho e até feijão

Jerimum,melancia, melão e batata

Lukinha gostava de uma boa prata.

Esse famoso armazém também foi

Lugar de dormitório não para os bois

Os trabalhadores alugados gostavam

Cada um com sua rede os estiravam.

Sempre que chegava o fim do dia

Todos se comunicavam com alegria

A noite agente só via gargalhadas

Lá do armazém as vozes espalhadas.

O momento de colheita já chegava

Ali o nosso inverno também acabava

Nesse momento da colheita se via

Todo trabalhador com muita energia.

No fim da produção Lukinha calculava

Aos seus trabalhadores sim pagava

Mesmo a produção não sendo ideal

Mantinha sua palavra o dito em real.

As experiências são várias no armazém

Por isso é importante zelar este bem

Toda história familiar está interligada

A casa de taipa o armazém as alpargatas.

Era assim que chamavam as chinelas

Tinha várias cores até umas amarelas

Se os prédios e casa falassem também

Iam dizer o quanto querem o nosso bem.

Autor: poeta do meu sertão potiguar

poeta do meu sertão
Enviado por poeta do meu sertão em 11/06/2020
Reeditado em 21/08/2023
Código do texto: T6974433
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