A LENDÁRIA HISTÓRIA DA CLOROQUINA - O Vegetal

Quero pra todos contar

Sobre uma medicação

Por nome de Cloroquina

Pois preste bem atenção

Como isso tudo se deu

Não é especulação.

Quina, Coutarea Hexandra

Nascia o mediamento

Planta da Selva Amazônica

Somente mais um fragmento

Pra nascer a Cloroquina

Que alivia o sofrimento.

Naquela Segunda Guerra

A Cloroquina é lida

A Casca dos Jesuítas

Cinchona, Quinino, Vida

Esse remédio criado

Mata a malária atrevida.

Essa tal de Cloroquina

Pessoas se salvaram

Que seguiram protocolo

Tantas vidas curaram

Foram muitas receitas

Pras febres que cessaram.

Cloroquina na farmácia

Tinha uma outra precisão

Problemas de todo tipo

Pra quem fosse a precisão

Só não sabia mais tarde

Teria contradição.

Esse remédio criado

Pra tudo não serviria

Mesmo insistindo com ele

Ele não reagiria

Tinha contraindicação

Quem usasse morreria.

De feições capitalistas

Começaram pesquisar

E de forma equivocada

Vieram pra medicar

Esse tal de Cloroquina

Para um vírus acabar.

O vírus disse: - Não quero

Isso é a vitamina

Isto não me fará mal

Essa tal de cloroquina

Acabou com a malária

Ela nunca me assassina.

O vírus já se chamava

Um tal Covid-19

Filho do coronavírus

Que com nada se comove

Saiu na rua gritando:

- Desse remédio não prove!

E numa grande arruaça

A cloroquina foi cair

Na terra do presidente

Que pensava em consumir

Foi dizendo ao comparsa

Que ele deve seguir.

Presidente Rato Branco

Vencedor de uma eleição

Do país explorador

Dessa civilização

Defende essa Cloroquina

E toda uma produção.

Medicação gera lucro

Pra quem for defender ela

Que muito serviu

Para tal febre amarela

Mas para o coronavírus

Não se deve pensar nela.

Esse tal de Rato Branco

Só pensando no dinheiro!

Ligou para um outro doido

Governante brasileiro

E foi auto se medicando

Sendo contra o mundo inteiro.

A OMS protocola:

- Não temos uma vacina!

Isolamento é bom

Nunca fique pela esquina

Nossa casa nos resguarda

Livre da carnificina.

A Cloroquina não serve

Ela pode até matar

Siga a nossa medicina

Que disso vai cuidar

Não siga a falsa verdade

Que vive se propagar.

Falsos médicos também

Fizeram um receituário

Defendendo a cloroquina

Onde se ver obituário

E o povo sem perceber

Segue seu mau mandatário.

Cloroquina é bem-vinda

É fruto do nascimento

De onde vem nos causa medo

É muito atrevimento

Mandar gente às farmácias

Isso não tem cabimento.

Aonde a dupla chegou

Numa total ignorância

Junto de coisa ruim

Nessa péssima substância

Que matou um monte de velho

E muito mais a infância.

Rato Branco anda dizendo

Que toma o medicamento

Deixando a população

Confusa no isolamento

Como fica esse Brasil

Neste tão simples momento?

Já o seu maior discípulo

Sem saber o que fazer

Manda o povo para a rua

Aglomerações se ver

E que essa a tal Cloroquina

É exército poder.

O povo um tanto inocente

Fica às vezes perdido

Perambulando nas ruas

Na notícia, convertido

Grita pras autoridades

Tendo a fama de metido.

Enquanto isso a cloroquina

Vem sendo até medicada

Seu uso não é aprovado

Tanta gente em enrascada

Os presidentes da morte

Vão levando pra boiada.

A boiada nunca entende

O valor dessa ciência

Desconhece o seu saber

E ficam na incompetência

Seguindo males destinos

Da falta de inteligência.

O remédio tem limite

Escrito na sua bula

Pois, muitos querem ser

Bem pior do que uma mula

Levando o mal informado

Na maldade se acumula.

O diabo deu às costas

E colocou a Cloroquina

Efeito colateral

A ruindade aproxima

Duas mentes jumentadas

Só causando adrenalina.

Chamado de Rato Branco

Um nome de fantasia

Que mata gente inocente

Pior do que a pandemia

Coronavírus para ele

É sinal só de alegria.

Cloroquina é bem útil

Pro combate da malária

Mas tem gente que não passa

Da maldade salafrária

Faz conduzir um país

Pra uma vida sanguinária.

A Cloroquina exclamou

Que isso é o Satanás

Receitá-lo para o povo

Isso, então, nunca se faz

Nessa plena pandemia

Querem a guerra e não a paz.

O povo no isolamento

Não sabe o que bem fazer

Chora sem ter alimento

E como sobreviver?

O trabalho sumiu

É culpa desse poder.

O poder desconsidera

A saúde no país

Estabelece a desordem

Deixando o povo infeliz

Vírus tem identidade

Morrer fica por um triz.

Não usem essa Cloroquina

Que guarda tanto mistério

Pra o combate do Covid

Te leva ao cemitério

Não faça o que o doido pede

Isto é um impropério.

E agora vou terminando

Logo após esse bordel

O Cloro junto da Quina

Hoje moram lá no céu

Formaram a Cloroquina

Pra enaltecer meu cordel.

FIM

João Pessoa-PB, 25 de maio de 2020.

BENTO JUNIOR
Enviado por BENTO JUNIOR em 06/06/2020
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