O fantasma da casa da minha Avó.
Eu era ainda criança,
Quando ouvia os adultos falando,
Que passaram a noite em claro,
Pedindo a Deus e rezando,
Pra afastar a assombração,
Que estava lhes importunando.
Diziam que o bicho,
Só de noite entrava em ação,
Era muito assustador,
Davam até a sua descrição,
Tinha dois metros de altura,
E deixava todos sem reação.
Fazia um barulho medonho,
Quebrava copos e batia panela,
Do quarto ninguém saia,
Nem olhava pela fresta da janela,
Esperavam o dia amanhecer,
Todos a postos feito sentinela.
Minha Avó era a primeira,
A entrar na cozinha,
Queria ver o estrago realizado,
Das coisas que ela tinha,
Mas pra sua surpresa,
Não havia quebrado nadinha.
Todos na casa ouviam o barulho,
Rezavam para livrá-los da aflição,
Era dificil a casa abandonar,
Mantinham Deus no coração,
Para livrá-los de vez,
De tamanha tribulação.
O barulho cessou,
Da casa não abriram mão,
Venceram o temível fantasma,
Com fé e oração,
Ele se foi para sempre,
Sumiu sem nenhuma explicação.
Minha Avó contava está história,
Não se cansava de repetir,
A gente ouvia com medo,
E um arrepio dava pra sentir,
Só esperava era acabar,
Pra gente logo partir.
Hoje parece fantasioso,
Mas ela contava com convicção,
A gente não duvidava,
Por respeito e admiração,
Que saudade da minha Avó,
Ela nos dava muita atenção.
Eu era ainda criança,
Quando ouvia os adultos falando,
Que passaram a noite em claro,
Pedindo a Deus e rezando,
Pra afastar a assombração,
Que estava lhes importunando.
Diziam que o bicho,
Só de noite entrava em ação,
Era muito assustador,
Davam até a sua descrição,
Tinha dois metros de altura,
E deixava todos sem reação.
Fazia um barulho medonho,
Quebrava copos e batia panela,
Do quarto ninguém saia,
Nem olhava pela fresta da janela,
Esperavam o dia amanhecer,
Todos a postos feito sentinela.
Minha Avó era a primeira,
A entrar na cozinha,
Queria ver o estrago realizado,
Das coisas que ela tinha,
Mas pra sua surpresa,
Não havia quebrado nadinha.
Todos na casa ouviam o barulho,
Rezavam para livrá-los da aflição,
Era dificil a casa abandonar,
Mantinham Deus no coração,
Para livrá-los de vez,
De tamanha tribulação.
O barulho cessou,
Da casa não abriram mão,
Venceram o temível fantasma,
Com fé e oração,
Ele se foi para sempre,
Sumiu sem nenhuma explicação.
Minha Avó contava está história,
Não se cansava de repetir,
A gente ouvia com medo,
E um arrepio dava pra sentir,
Só esperava era acabar,
Pra gente logo partir.
Hoje parece fantasioso,
Mas ela contava com convicção,
A gente não duvidava,
Por respeito e admiração,
Que saudade da minha Avó,
Ela nos dava muita atenção.