CHUVA DE DESONESTIDADE

O cordel tem pé quebrado

Porém peço mil desculpas

Que não redimem minha culpa

Mas por ser tão adequado

Tem que ser aproveitado

Aqui só vemos maldade

Coisa da humanidade

De gente que só cultiva

E também muito incentiva

Chuva de desonestidade

Sempre com suas patifarias

Tendo povo por cobaia

Enganado por essa laia

Que usa uma pandemia

Acabam com economia

Na maior leviandade

Povo com passividade

Busca uma salvação

Porém só encontrarão

Chuva de desonestidade

Do poeta Flávio Leandro

Modifiquei o seu mote

Aqui bandido dá bote

Pois é terra de malandro

Que usa todos os meandros

E a sua perversidade

Também de muita falsidade

Para tomar nosso bem

Porque aqui só se tem

Chuva de desonestidade

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, ABRIL/2020