Briga no Puleiro

No bate boca da politica
Pouca coisa se aproveita
Passa anos e décadas
E ela não se endireita
Um acusa o outro nega
Nessa briga eles se pega
E a governança não é feita

A democracia ainda resiste
Garantida pelas instituições
Que bravamente vão resistindo
A este “disparates” de vulcões
Que se eruptem se abrindo
À democracia vão ferindo
Nela causando mais erosões

Sem querer fazer critica
Ao bravo povo brasileiro
Que na tela vão assistindo
Às manobras dos desordeiros
Uma batalha descomunal
O povo achando tudo normal
A briga do poder “x” dinheiro

Como briga no galinheiro
Os dois galos se empinam
Os covardes assustados
Nos bastidores opinam
E quem atacar primeiro
Sofre contragolpe certeiro
E o perdedor se amofina

Cada repartições do galinheiro
Tem um chefe majoritário
Que age absurdamente
Se achando dali proprietário
Se agarra aos caroços de milho
Nega um caroço a seu filho
Não foge a seu caráter nefário

E assim todo o galinheiro
Sem rumo fica desorientado
Dos galos o mais poderoso
Sem respeito se sente abalado
Sem a ajuda das repartições
Os compromissos de eleições
Não podem ser realizados

Assim as melecas desse puleiro
Exalam uma fedentina moral
Contaminando todo recinto
Transformando ética em lamaçal
Abrindo espaço para insurreição
Pois agudes putsch já em elevação
Prometem uma batalha infernal