Nas areias e pedras
Entre os grafismos das mais belas árvores
Não havia nenhuma tão vistosa
Era fácil de vê-la gloriosa
A brilhar como nunca registrei
Pois sem dúvida dela contarei
As melhores histórias que vi
E será prova que um dia vivi
Nas florestas perdidas do passado
Que por hoje tem-se apenas contado
O que nessas areias escrevi.
Ao redor reluzia entre as copas
As suas folhas jovens verdejantes
No escuro das relvas lancinantes
A coluna robusta caulinar
Se destaca dourada à contrastar
Então vejo o tempo que perdi
E percebo que não te redigi
As memórias por mim já perdidas
Mas mantenho as palavras tão contidas
Que dentre as pedras eu vos escrevi.