SUSPIRO
Ah, aquele suspiro
Gostoso, que inspiro
Alcançar, então aspiro
O sofá, cheio de pó
Me sinto tão só
Morando na Freguesia do Ó
Neste apartamento, tão fechado
Que me deixa, um tanto sufocado
Aproveito depois, para ir ao mercado
Ainda bem que, durante a semana trabalho
Sempre sou combatente, no serviço não falho
Nos finais de semana, eu estou um frangalho
Nunca devemos desistir, por mais que sofremos
Pois trabalhar dignifica, e mais tarde, nunca perdemos
Aproveito e compro um certo doce chamado suspiro
Gosto de saboreá-lo, de vez em quando, eu me viro
Nas coisas de casa, ao passar na catraca, vejo o giro