ONDE HAVERÁ JUSTIÇA
Onde haverá justiça, para o injustiçado
Punição para aquele que famigerado
Açoite para o lombo, do complicado
Neste ardil de lobos, sem parada
Matilha no cio, de uma triste caçada
Dúvida no retorno, da violenta jornada
Quem pode garantir, uma real justiça
Em um fosso de feras, que a fome atiça
Da folga do que trabalha, na preguiça
Só o resultado, de um fogo consumidor
Gerará o desespero aos inconsequentes, na dor
Onde provarão, da sobremesa ardente e com furor