D.N.A. DO SONHO
Embora talvez nem leias,
Mas eu aqui me proponho...
É que me corre nas veias
O D.N.A. do meu sonho,
Que sonhei sob o luar,
E foi-se ao amanhecer,
Saiu sem eu perceber,
Nunca mais deu seus sinais
E eu to sofrendo demais,
Vivendo a lhe procurar.
Falta um pedaço de mim
Que nunca foi revelado,
O meu sonho era assim;
Um poema bem rimado,
Muito belo e encantador,
Permeado de magia,
Como um quadro remetia
Prazeres ao coração,
Beleza e muita emoção,
A esse pobre sonhador.
Achei que fosse destino,
Que não teria mais jeito,
Mas uma voz de menino,
Fica ecoando no peito:
Não desista seu covarde,
Essa busca é necessária,
É o brasão da indumentária,
O tempo leva e não traz,
Se estás buscando a paz...
Vá, antes que seja tarde!
Talvez haja do outro lado,
Bem pertinho ou acolá
Um sonho desesperado
Pra cruzar seu D.N.A.
Se é que o oposto atrai,
Acredito, vai dar certo,
Tomara que ele esteja perto,
É a razão desse meu pranto,
Quero ter surto de encanto,
Quando ouvir-lhe dizer...Pai!