O CORDEL E O ANEL V
Foi perguntado, onde estava o anel, que levara
Rosnaldo respondeu que havia vendido, a joia rara
Sentiu que aquilo, estava custando, uma punição cara
O dono do objeto, mostrou indignado, diante da confissão
Começou a esbofeteá-lo, por ter perdido, a joia do coração
Que tinha herdado do seu pai, tinha deixado sair da sua mão
E a tortura, sobre aquele causador, da sua grande tristeza
Começou pendurando-o, na porteira, da fazenda Tereza
Embaixo daquele sol ardente, o corpo jazia, de tanta moleza
Além de ter sido chicoteado, várias vezes, estando quase falecido
Mandou banhá-lo, com agua de salmoura e não estava compadecido
O ex-empregado, teve seu pior castigo, quando foram ver, tinha morrido
A história se espalhou na cidade, de uma maneira veloz
Um furto ocorrido, com a pessoa errada, na hora errada, teve morte atroz
O filho daquele que morrera, perguntou a sua mãe, pelo seu genitor
Onde ele estaria, o que estava fazendo, falou assim, e o trator
Que ele usava. quando trabalhava, que soltava aquele vapor
Deste modo acabou, a história de um sujeito, que veio a furtar
Desacreditou, na sina que encontraria, que nada o iria prejudicar
Estragou sua vida e da família, que triste ficaram, a chorar