O CORDEL E O ANEL V

Foi perguntado, onde estava o anel, que levara

Rosnaldo respondeu que havia vendido, a joia rara

Sentiu que aquilo, estava custando, uma punição cara

O dono do objeto, mostrou indignado, diante da confissão

Começou a esbofeteá-lo, por ter perdido, a joia do coração

Que tinha herdado do seu pai, tinha deixado sair da sua mão

E a tortura, sobre aquele causador, da sua grande tristeza

Começou pendurando-o, na porteira, da fazenda Tereza

Embaixo daquele sol ardente, o corpo jazia, de tanta moleza

Além de ter sido chicoteado, várias vezes, estando quase falecido

Mandou banhá-lo, com agua de salmoura e não estava compadecido

O ex-empregado, teve seu pior castigo, quando foram ver, tinha morrido

A história se espalhou na cidade, de uma maneira veloz

Um furto ocorrido, com a pessoa errada, na hora errada, teve morte atroz

O filho daquele que morrera, perguntou a sua mãe, pelo seu genitor

Onde ele estaria, o que estava fazendo, falou assim, e o trator

Que ele usava. quando trabalhava, que soltava aquele vapor

Deste modo acabou, a história de um sujeito, que veio a furtar

Desacreditou, na sina que encontraria, que nada o iria prejudicar

Estragou sua vida e da família, que triste ficaram, a chorar

J F Nunes
Enviado por J F Nunes em 05/11/2019
Reeditado em 05/11/2019
Código do texto: T6787618
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