O CORDEL E O ANEL IV
Os capangas do coronel, o caçaram em todo canto
Da cidade de Itororó e ao povo era muito espanto
Sentiram que o assunto a resolver, não era santo
Mas o encontraram, e lhe deram, uma terrível surra
Saiu daquela cidade, montado em cima de uma burra
Mostrando traços no corpo, da forte e sofrida curra
Depois de um dia de viagem, dentro da mata
E terem dado um nó na amarra que não se desata
Prosseguiram sentido a fazenda, com aquela cata
Ao longe o dono deles, o avistava, não via a hora
De por as mãos no malfeitor, com sua ira, que o devora
Vendo que para ele não terá escape, o feito é agora
Quando apresentaram o surrado, disse aquele senhor
Triste será o teu fim, pelo que comigo fizeste
Te mostrarei agora, a dura lei, aqui do Nordeste
Verás que tua conduta, é revoltante, aqui no agreste