O CORDEL E O ANEL III
Souberam, que estava, em Itororó
O coronel, disse, tragam-no, pelo pó
Quando aqui chegar, eu cortarei, no cipó
A raiva daquele senhor, ardia em sua veia
Não admitia roubo e cachorrada, tão feia
Iria fazer o cabra sofrer, comendo até areia
Lá os jagunços chegando, andaram pela cidade
Vendo onde estaria e não tinham cara de piedade
Imaginem ao achar Rosnaldo, quanta seria a maldade
Triste estava o dono da fazenda, pelo anel
Era presente deixado pelo pai, nisto seria cruel
Lembrava com dor no peito, da morte, do pai Jaquiel
Quando duro está sendo este tipo de transtorno
Naquela varanda da casa, ele aguarda o retorno
Dos seus homens, com o sujeito e não terá contorno
Mal sabe ele, pelo que vai passar, em sua morte atroz
Pois aquele que perdeu o objeto, estava muito feroz
E o cegaria com o leite de uma árvore, chamada aveloz