O CORDEL E O ANEL III

Souberam, que estava, em Itororó

O coronel, disse, tragam-no, pelo pó

Quando aqui chegar, eu cortarei, no cipó

A raiva daquele senhor, ardia em sua veia

Não admitia roubo e cachorrada, tão feia

Iria fazer o cabra sofrer, comendo até areia

Lá os jagunços chegando, andaram pela cidade

Vendo onde estaria e não tinham cara de piedade

Imaginem ao achar Rosnaldo, quanta seria a maldade

Triste estava o dono da fazenda, pelo anel

Era presente deixado pelo pai, nisto seria cruel

Lembrava com dor no peito, da morte, do pai Jaquiel

Quando duro está sendo este tipo de transtorno

Naquela varanda da casa, ele aguarda o retorno

Dos seus homens, com o sujeito e não terá contorno

Mal sabe ele, pelo que vai passar, em sua morte atroz

Pois aquele que perdeu o objeto, estava muito feroz

E o cegaria com o leite de uma árvore, chamada aveloz

J F Nunes
Enviado por J F Nunes em 05/11/2019
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