Queria ser professora
O seu sonho de menina
Era de ser professora
Mas a sorte tão daninha
Reservou-lhe uma vassoura
A menina bem traquina
Nunca se fez de rogada
O seu destino aceitou
E na vassoura voou...
Ganhou a admiração
Da população local
E a sua fama aumentou
Com projeção nacional
Pois varria o mundo todo
E na maior diversão
Ainda passava o rodo
Aspirador e o escovão...
Menina de inspiração
Levava tudo no esporte
Sem maldade na intenção
Jamais usou do chicote
Quase uma fada, mas não
Era bruxa e a profissão
Transformou a sua sorte.
Caminhou na contramão.
Sua vassoura encantada
Chapéu, vara do condão
Menina da pá virada
Para o mundo deu lição.
Fez tantas que a coisa errada
Transformou em coisa certa.
Castigo virou piada
O seu nome era Roberta