A MALDADE DESSE MUNDO ENTRISTECE QUALQUER PESSOA
Todos nós fomos criados
Em condições de igualdade.
Mas ocorre, na verdade,
Que há muitos alijados,
Miseráveis, necessitados,
Que não vivem numa boa.
Têm só um pouquinho à toa
E o sofrimento é profundo.
A maldade desse mundo
Entristece qualquer pessoa.
Vejamos o nosso Brasil,
Com suas tantas diferenças
De cor, de raça, de crenças,
Como nunca ainda se viu.
Descoberto no mês de abril,
Por gente vinda de Lisboa,
Que mereceu muita loa
Por seu trabalho fecundo.
A maldade desse mundo
Entristece qualquer pessoa.
Irmão, hoje, mata irmão,
Pais e filhos não se entendem,
Muitas pessoas se vendem,
Por pouco mais de um tostão.
E eu digo, de coração:
Assim como a ave voa,
Ainda existe gente boa,
Em meio a tanto vagabundo.
A maldade desse mundo
Entristece qualquer pessoa.
Bom dia, amigos.
Boa segunda a todos, com a graça de Deus. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Fernando, pela excelente interação.
A nossa origem escrava
nos tornou gente indolente,
cujo sangue se mistura:
do branco pouco indulgente
com o do preto que apanhava.
E nem se chamava tortura,
amarrá-lo com corrente,
desde o embarque em Lisboa.
Algoz feroz e iracundo.
A maldade deste mundo
Entristece a qualquer pessoa.
(Fernando A Freire)
Obrigado, Marta, pela honra da interação.
Nesse Brasil miscigenado
Onde o pobre é escravo.
Onde morre gente boa
E há muitos desempregados.
Mesmo nesse sofrimento
não perdemos o sorriso.
Ainda temos esperança
de chegar ao paraíso.
(Marta Sirino)