QUANDO OLHO PR’OCÊ

Quando eu olho pr’ocê me olhando

Com seus olhos esbugalhados

Minhas pernas tremem mais

Que varas de bambu envergado

Mãos suam, e pés ficam gelados

Coração acelera igual carro desenfreado

A minha boca fica salivando

E os meus lábios ressecados

Saudades de fazer tudo aquilo agora

O que a gente fazia no passado.

Adilson Adalberto

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Adilson Adalberto
Enviado por Adilson Adalberto em 14/10/2019
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