MALDITA SAUDADE!
Triste e maldita saudade
Abre um buraco no peito
Queria abraçar com jeito
Aos que amo de verdade
Porém tudo o que me resta
É olhar por entre as frestas
A distância a fazer trapaça
Só o horizonte infinito
Ouve os sussurros aflitos
Sem ri da minha desgraça.
 
O mar de lágrimas banham
Os meus olhos avermelhados
Quieto ali no meu canto
Tal menino desprezado
Porém a minha agonia
Há de chegar o tal dia
Que posso dizer, venci
Sofri e chorei sozinho
Furei as mãos em espinhos
Mas muitas coisas aprendi.
JOEL MARINHO