Carpe diem
Quando a noite chegava
Eu era a sua companhia,
Ela ligeiro a luz apagava
E o candeeiro acendia...
Sua cama ela ajeitava
Colocando o mosquiteiro
E antes de rezar abençoava
Este seu neto desordeiro...
Certo dia na cadeira de balanço
Colocou a mão sobre o coração,
A cadeira parou com seu descanso...
Mas balançou com minha aflição
E hoje em dia eu só avanço
Com o impulso da sua última lição.