VIVER, É NAVEGAR EM UM VELEIRO CHAMADO VIDA.
I
EM UM OCEANO DE SONHOS,
UMA CRIANÇA VELEJA,
SEU BARQUINHO DE PAPEL,
NAQUELA POÇA D’ÁGUA
ESPELHANDO O AZUL DO CÉU,
PROJETA SEU FUTURO,
ESCUPIDO A LÁPIS E PINCEL.
II
NAVEGAR, É VIVER,
VIVENDO, MIRAMOS O FUTURO,
NAVEGANDO, UM PORTO SEGURO,
TEMPESTADES, TEMOS QUE ENFRENTAR
A IDEIA É SEMPRE A MESMA,
TEMOS SEMPRE UM OBJETIVO
QUE BUSCAMOS ALCANÇAR,
III
UM VELHO MARINHEIRO
QUE ENFRENTA AS ONDAS,
EM REVOLTO E AGITADO MAR.
EM SEU FRÁGIL VELEIRO,
É PRECISO NAVEGAR,
SE EM TERRA FIRME,
UM DIA QUISER CHEGAR,
IV
O COQUEIRO BALANÇA AS PALHAS,
COM O VENTO A CHACOALHAR,
O REVOAR DAS GAIVOTAS,
EM UM PERFEITO BALLÉ NO AR
QUE AO SOM DOS VENTOS
MERGULHAM,
NAS ÁGUAS REVOLTAS DO MAR.
V
MAS O SOL QUE TEIMA EM NASCER,
DESCORTINA ENTRE AS NUVENS,
SEMPRE UM NOVO AMANHECER,
REVELANDO AO LONGE UM VELHO CAIS,
ANCORADOURO DE PAZ,
PARA SEU VELHO BARCO ANCORAR,
DE ONDE, OUTRO DIA, NOVAMENTE, ZARPARÁ!