Um poeta pela paz
Desde os tempos mais remotos
A História da Humanidade
Registra a competição
Em toda sociedade
O homem promove a guerra
Em disputa pela terra
Por poder ou vaidade
Historicamente o homem
Buscou a dominação
Dos oponentes mais fracos
Até com a escravidão
As guerras se sucederam
E tratados escreveram
Como forma de opressão
Mas, por ser o Ser Humano
Um misto de bem e mal
Dentro desde mesmo homem
Desperta o senso moral
O homem em evolução
Busca a conciliação
E o bem-estar social
Surge o ideal de paz
Que é fruto da evolução
Da mente do Ser Humano
E do princípio cristão
Que só a fraternidade
Promove a felicidade
Para um homem ou uma nação
Mas surgem novos conflitos
Pois o mal não foi vencido
E entre guerras e paz
Segue o mundo dividido
Só trocando o egoísmo
Por amor e altruísmo
O mundo será remido
Há várias formas no mundo
De se promover a paz
Começando em nossa casa
Onde às vezes se desfaz
O clima de harmonia
E a omissão principia
Um conflito contumaz
Na escola e no trabalho
Existe competição
Conflitos na vizinhança
Descambam em agressão
Por divergência política
Ou por discordar da crítica
Perdemos nossa razão
Gestos simples e atitudes
Poderão no dia a dia
Desarmar qualquer conflito
Resgatando a harmonia
Exercitando o perdão
Tolerância e união
Respeito à democracia
No anseio pela paz
Todos somos responsáveis
Praticando a tolerância
Nos tornando mais amáveis
Se cada um for exemplo
O mundo será um templo,
Com benesses incontáveis
Se todos nós nos unirmos
Com amor e sinergia
O sonho da eterna paz
Não será mais utopia
Cada um tem seu papel
E um poeta de cordel
Prega a paz com poesia