NOSSO ENSINO ABAIXO DO DO QUÊNIA

Na terra dos sociólogos

Dos doutores data vênia

Do apedeuta presidente

Cultura abaixo do Quênia

De um bando de estudantes

Com cabeça cheia de tênia

Que deixam de assistir aula

Para fazerem baderna

Destruir o patrimônio

Como homem das cavernas

O país se afundando

Numa pobreza eterna.

Um país continental

Sem ter qualquer expressão

Em um mundo tecnológico

Não faz um carro de mão

Bandido que prender juiz

Quem for contra corrupção.

Os representantes do povo,

Com diploma de ladrão,

Legislam em causa própria

Afrontando o cidadão

E todo dia os ministros

Criam nova jurisdição.

Todo tipo de bandido

É solto pela “justiça”

Mas sem medo a Lava-Jato

Combate essa mundiça

E muito da nossa grana

Trouxe de volta da Suíça.

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, JULHO/2019