Manifesto

O radio e jornal já era bons,

e a TV entrou no ar, veio

muita gente a informar,

jornal, revista, cadeia,

audiência em primeiro lugar,

Cuiabá alerta a escutar,

no terceiro mundo,

nossas duvidas tirar,

com essa TV, da pra sonhar,

vamos nela acreditar,

Luk Marlon esta de olho,

pra ouvir e registrar,

e com coragem,

vai a nossa voz gritar!

Cadê justiça autoridades,

o direito dessa gente,

governantes do estado,

onde está o dinheiro,

impostos são cobrados?

na rua não há asfalto,

esgoto a céu aberto,

rodovia e só cratera,

a ponte e uma pinguela,

cansados e no descaso,

moradores dizem incrédulos;

População feliz?

são as cobras, os insetos,

pra nos falta água, luz e teto,

saúde, progresso...

Dormimos com o medo,

acordamos assustados,

o inimigo vai à frente,

o perigo mora ao lado,

a policia esta agindo,

um passo certo, dois errados,

e nessa guerra pra viver,

onde agente vai parar?

e muita luta por tão pouco,

e muito pouco pra gastar.

pro assalariado?

seu dinheiro e mixaria,

não comprou o alimento,

muito menos moradia!

aposentadoria?

tristezas sem alegrias,

o trabalhador que lutou?

e desprezado na vida,

sem assistência e amor,

infeliz e com mais dôr,

desanimado e cansado,

ainda lhe resta uma fila,

talvez consiga uma vaga,

num corredor ou numa maca!

atendimento na saude, faltou,

ainda bem que

de uma escada,

niguem lhe atirou,

ele conserva a esperança,

e a TV, lhe acende a confiança,

ela trabalha por novas leis,

denuncia o sistema falho,

ajuda o pobre que não tem vêz,

mostra os estatutos,

e a falta de obrigações,

privilegio a tubarões,

o inocente e sem razão!

que por sina do destino,

pode morrer de fome,

vir a ser maltratado,

pela justiça condenado,

e vir a morrer de dôr,

falta de afeto e amor!

Por gente sem piedade,

em vez de beijos pauladas,

eta gente injustiçada,

padece a sociedade!

Sente na pele o descaso.

Os crimes ninguém assumem,

os erros ficam impunes,

mas a tv record,

faz de tudo para mudar,

contesta, protesta, pra melhorar,

ha um protesto de quem vê,

outro daquele que fala,

de quem luta na vóz,

não se intimida não cala,

geme no grito e na garra,

não tem medo, não foge,

e não esconde a cara,

existe em cada rosto,

uma imagem, que nos grita,

ainda mais alto! E a imagem

de uma lagrima, que sufocada rolou,

chora agente que assiste,

chora o apresentador!

nesta fabrica de emoções,

muitas lagrimas já rolaram,

de alegrias, sonhos,

encontros e desencontros,

tambem, o choro da fome,

suor, incerteza, abandono!

mas, essa tv,

não abandona seu povo,

com ele sofre, chora,

luta, não cansa,

trabalha, transforma, faz mudanças,

Levando alegria esperança!

Vôa cada véz mais alto,

da uma viva em cada bairro,

descobre novos talentos,

abre oportunidades,

por um ''amor fraterno,

e um natal de paz!

Poesia composta em: 13/05/2000

Marlucia Divina da Silva
Enviado por Marlucia Divina da Silva em 16/06/2019
Reeditado em 10/07/2019
Código do texto: T6674275
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