No dez de galope a beira do mar II

Sou um poeta de versos ligeiro,

e a poesia me faz viajar,

Versando, rimando, sem preocupar

viajo nas letras de modo faceiro,

fiz deste o meu galope primeiro,

penso na vida que me faz encantar,

penso pensando, pensando a pensar,

alegre, contente, triste ou saudoso,

estou criando muito orgulhoso,

no dez de galope a beira do mar.

A poesia me deixa encantado,

fascina de forma muito sublime,

com rara emoção ela exprime,

e manifesta meu belo reinado,

no dia a dia eu tenho buscado,

minhas rimas tento aperfeiçoar,

e de certa forma poder mostrar,

que sou um poeta inteligente,

mostrando como se faz um repente,

no dez de galope a beira do mar.

De certa forma sou um felizardo,

vivo feliz com o pouco que tenho,

versando contente digo a que venho,

mostrar a vocês o meu leriado,

mas vejam só o quão engraçado,

acontece apenas pra nos mostrar,

que mesmo sozinho fico a pensar,

como seria se não fosse poeta,

e não tivesse essa porta aberta,

no dez de galope a beira do mar.

Esse galope será que consigo,

terminar de um modo brilhante,

que emocione e também encante,

qualquer um, amigo ou inimigo,

se não conseguir? também eu não ligo,

e nem preocupo como irá findar,

o que importa é se irão gostar,

desse galope que fiz mui ligeiro,

o meu primeiro, mas não derradeiro,

no dez de galope a beira do mar.

Agostinho Jales
Enviado por Agostinho Jales em 24/05/2019
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