No dez de galope a beira do mar II
Sou um poeta de versos ligeiro,
e a poesia me faz viajar,
Versando, rimando, sem preocupar
viajo nas letras de modo faceiro,
fiz deste o meu galope primeiro,
penso na vida que me faz encantar,
penso pensando, pensando a pensar,
alegre, contente, triste ou saudoso,
estou criando muito orgulhoso,
no dez de galope a beira do mar.
A poesia me deixa encantado,
fascina de forma muito sublime,
com rara emoção ela exprime,
e manifesta meu belo reinado,
no dia a dia eu tenho buscado,
minhas rimas tento aperfeiçoar,
e de certa forma poder mostrar,
que sou um poeta inteligente,
mostrando como se faz um repente,
no dez de galope a beira do mar.
De certa forma sou um felizardo,
vivo feliz com o pouco que tenho,
versando contente digo a que venho,
mostrar a vocês o meu leriado,
mas vejam só o quão engraçado,
acontece apenas pra nos mostrar,
que mesmo sozinho fico a pensar,
como seria se não fosse poeta,
e não tivesse essa porta aberta,
no dez de galope a beira do mar.
Esse galope será que consigo,
terminar de um modo brilhante,
que emocione e também encante,
qualquer um, amigo ou inimigo,
se não conseguir? também eu não ligo,
e nem preocupo como irá findar,
o que importa é se irão gostar,
desse galope que fiz mui ligeiro,
o meu primeiro, mas não derradeiro,
no dez de galope a beira do mar.