Eu não troco meu oxente pelo OK de ninguém

Amo meu nordeste

e sua cultura popular

o seu jeito de se expressar

venha mais eu, num se avexe

fi d`uma égua, cabra da peste

ruma, bocado, mói e quiném,

rela bucho e mela cueca também,

são ditos por nossa gente

eu não troco meu oxente

pelo Ok de ninguém

Rapadura, melaço, milho assado

pastel com caldo de cana

Manga, caju, siriguela, banana

e tudo que vier do roçado

certamente tem meu agrado

e de certo é do seu também

riquezas que meu nordeste tem

e tudo isso me deixa contente

não troco meu oxente

pelo Ok de ninguém

De um povo acolhedor

que labuta no dia a dia

faz da tristeza alegria

aliviando sua dor

pouca chuva e muito calor

essa certeza todos tem

pedindo a Deus e dizendo amém

que venha chuva pra nossa gente

não troco meu oxente

pelo Ok de ninguém

Agostinho Jales
Enviado por Agostinho Jales em 17/05/2019
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